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WikiLeaks revela que diplomatas americanos atuavam como espiões

Site da organização que divulgou os documentos está fora do ar, mas NY Times exibe conteúdos confidenciais

Site WikiLeaks está fora do ar, mas jornal revela conteúdo de documentos confidenciais (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2010 às 17h01.

Brasília - Parte do conteúdo dos documentos oficiais – e confidenciais - americanos  foram divulgados neste domingo pelo site WikiLeaks. A página está fora do ar, e pelo Twitter, seus administradores informaram que estariam passando por “um ataque macio de negação de servidor.”

A falha no sistema não impediu que as informações caíssem na rede. Segundo publicado pelo jornal americano The New York Times, nos últimos três anos, diplomatas americanos têm oferecido “um olhar sem precedentes sobre as negociações e bastidores realizadas em embaixadas ao redor do mundo, e visões claras de líderes estrangeiros e avaliações de ameaças nucleares e terroristas.”

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De acordo com o jornal, a secretária de Estado Hillary Clinton e embaixadores americanos têm se comunicado com oficiais estrangeiros nos últimos dias para alertá-los sobre o conteúdo dos documentos.

Foram cerca de 250.000 documentos, que revelam detalhes de negociações e bastidores das embaixadas americanas espalhadas pelo mundo. Revelações como uma suspeita de corrupção envolvendo o vice-presidente do Afeganistão; um “hackeamento” no Google pelo governo chinês e que o primeiro-ministro da Rússia Vladmir Putin teria uma relação muito próxima com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que incluía “presentes generosos”.

Mesmo com o site Wikileaks fora do ar, é possível acessar o conteúdo de alguns desses documentos confidenciais na página do jornal The New York Times.

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