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WikiLeaks oferece US$ 100.000 por supostas fitas de Trump e Comey

O presidente americano insinuou em sua conta no Twitter que podem existir tais fitas em uma mensagem na qual advertiu Comey a não vazar informações

James Comey: fontes próximas a Comey asseguraram depois que o ex-funcionário "não está preocupado" com ameaça de Trump e que sua reação foi que "tomara que haja fitas" (Mark Wilson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 12 de maio de 2017 às 22h06.

Washington - O portal WikiLeaks ofereceu nesta sexta-feira US$ 100.000 pelas possíveis fitas das conversas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , com o ex-diretor do FBI (polícia federal americana), James Comey, demitido nesta terça-feira.

Trump insinuou hoje em sua conta no Twitter que podem existir tais fitas em uma mensagem na qual advertiu Comey a não vazar qualquer informação a meios de comunicação.

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"É melhor James Comey torcer para que não haja 'fitas' das nossas conversas antes de começar a vazar detalhes para a imprensa", escreveu o presidente em sua conta pessoal.

Fontes próximas a Comey asseguraram depois que o ex-funcionário "não está preocupado" com ameaça de Trump e que sua reação foi que "tomara que haja fitas".

Com a dúvida sobre a existência ou não de tais fitas, o WikiLeaks ofereceu através de sua conta no Twitter a recompensa de US$ 100.000 por elas.

Trump declarou que Comey lhe assegurou em até três ocasiões que ele não estava sob investigação pelo caso dos nexos de sua campanha com a Rússia, algo que implicaria em um incumprimento das normas do FBI por parte de seu ex-diretor.

O entorno de Comey, no entanto, declarou esta quinta-feira que durante essas conversas o presidente lhe exigiu que "jurasse lealdade", e que ele então só lhe ofereceu "honestidade".

Trump demitiu Comey nesta terça-feira alegando uma suposta má gestão da investigação contra Hillary Clinton pela utilização de contas privadas de e-mail quando era secretária de Estado para comunicações com informação confidencial.

No entanto, a demissão gerou uma grande controvérsia nos EUA, uma vez que Comey liderava a investigação sobre a suposta interferência de Moscou nas eleições de novembro e a possível relação entre o Kremlin e membros da campanha eleitoral de Trump.

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