Vida marinha está à beira da extinção em massa, diz estudo
"Podemos estar sentados à beira do precipício de uma grande extinção", afirmou Douglas McCauley, ecologista da Universidade da Califórnia e autor do estudo
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 17h43.
São Paulo - Um grupo de cientistas concluiu que os humanos estão prestes a causar um dano sem precedentes aos oceanos e os animais que vivem neles.
"Podemos estar sentados à beira do precipício de uma grande extinção", afirmou Douglas McCauley, ecologista da Universidade da Califórnia e autor do estudo, publicado na revista Science nesta quinta-feira (15).
Segundo McCauley, ainda há tempo para evitar uma catástrofe maior.
Isso porque, comparados com os continentes, os oceanos estão quase intactos.
"Os impactos estão aumentando, mas não estão tão graves a ponto de não podermos reverte-los", afirmou Martin Pinsky, biólogo marinho da universidade Rutgers e coautor do estudo.
A pesquisa de McCauley e Pinsky é sem precedentes, pois cruzou dados de diversas fontes, desde relatórios sobre a exploração de combustíveis fosseis até estatísticas sobre remessas de containers, pesca e mineração oceânica.
Os cientistas detectaram sinais claros que os seres humanos afetaram os oceanos e a vida marinha de forma grave.
Enquanto algumas espécies sofrem com a superpopulação, outras estão ameaçadas de extinção, devido a destruição seus habitats naturais, geralmente causada pela intervenção humana.
A população de recifes de corais, por exemplo, diminuiu 40% no século passado, principalmente pelas consequências do aquecimento global.
Algumas espécies de peixes estão migrando para águas mais frias. Outras espécies, com a locomoção reduzida, não irão conseguir encontrar novos lares.
Ao mesmo tempo, as emissões de gases do efeito estufa estão alterando a química da água do mar, tornando-a mais ácida.
Ainda assim, a pesquisa afirma que há tempo para reduzir os estragos, com a implantação de programas que limitem a exploração dos oceanos.
Os autores alegam que a limitação da industrialização dos oceanos em algumas regiões permitiria que espécies ameaçadas migrassem para outras partes ainda preservadas.
"Acredito que nosso melhor parceiro para salvar o oceano é ele próprio", afirma McCauley.
São Paulo - Um grupo de cientistas concluiu que os humanos estão prestes a causar um dano sem precedentes aos oceanos e os animais que vivem neles.
"Podemos estar sentados à beira do precipício de uma grande extinção", afirmou Douglas McCauley, ecologista da Universidade da Califórnia e autor do estudo, publicado na revista Science nesta quinta-feira (15).
Segundo McCauley, ainda há tempo para evitar uma catástrofe maior.
Isso porque, comparados com os continentes, os oceanos estão quase intactos.
"Os impactos estão aumentando, mas não estão tão graves a ponto de não podermos reverte-los", afirmou Martin Pinsky, biólogo marinho da universidade Rutgers e coautor do estudo.
A pesquisa de McCauley e Pinsky é sem precedentes, pois cruzou dados de diversas fontes, desde relatórios sobre a exploração de combustíveis fosseis até estatísticas sobre remessas de containers, pesca e mineração oceânica.
Os cientistas detectaram sinais claros que os seres humanos afetaram os oceanos e a vida marinha de forma grave.
Enquanto algumas espécies sofrem com a superpopulação, outras estão ameaçadas de extinção, devido a destruição seus habitats naturais, geralmente causada pela intervenção humana.
A população de recifes de corais, por exemplo, diminuiu 40% no século passado, principalmente pelas consequências do aquecimento global.
Algumas espécies de peixes estão migrando para águas mais frias. Outras espécies, com a locomoção reduzida, não irão conseguir encontrar novos lares.
Ao mesmo tempo, as emissões de gases do efeito estufa estão alterando a química da água do mar, tornando-a mais ácida.
Ainda assim, a pesquisa afirma que há tempo para reduzir os estragos, com a implantação de programas que limitem a exploração dos oceanos.
Os autores alegam que a limitação da industrialização dos oceanos em algumas regiões permitiria que espécies ameaçadas migrassem para outras partes ainda preservadas.
"Acredito que nosso melhor parceiro para salvar o oceano é ele próprio", afirma McCauley.