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Vendas de tablets se estabilizam no Brasil, diz estudo

Vendas no mês de julho tiveram uma alta de 17% na comparação com o ano anterior, mas em agosto o comércio de tablets amargou queda de 3%

Do total de tablets vendidos em julho e agosto, 96% foram para o consumidor final e 4% para o mercado corporativo (Simon Dawson/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 11h59.

São Paulo - O número de tablets vendidos no Brasil cresceu em julho, mas caiu em agosto, segundo o estudo Tablets Monthly Tracker, da IDC Brasil. Para a empresa, a tendência de crescimento das vendas do produto já passou.

Os brasileiros compraram 612 mil tablets em julho, alta de 17% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em agosto, porém, cerca de 642 mil aparelhos foram comercializados, o que representa uma queda anual de 3%. Do total de tablets vendidos em ambos os meses, 96% foram para o consumidor final e 4% para o mercado corporativo. Além disso, 96% tinham o Android como sistema operacional.

Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, avalia que o "grande momento" dos tablets já passou. Segundo ele, a tendência agora é o produto se estabelecer no mercado e não apresentar crescimento de vendas como os registrados em períodos anteriores.

"Tivemos um momento em que o tablet era uma verdadeira febre, com uma enxurrada de lançamentos, alguns até de baixa qualidade, o que gerou certa decepção e desconfiança para os consumidores. Muitos desistiram de uma segunda compra", diz Hagge.

Ele destaca ainda que o fim da compra de tablets para projetos do governo e a crescente concorrência dos phablets - aparelhos que reúnem os recursos de um smartphone aos de um tablet - também influenciaram diretamente os números de julho e agosto.

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Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, avalia que o "grande momento" dos tablets já passou. Segundo ele, a tendência agora é o produto se estabelecer no mercado e não apresentar crescimento de vendas como os registrados em períodos anteriores.

"Tivemos um momento em que o tablet era uma verdadeira febre, com uma enxurrada de lançamentos, alguns até de baixa qualidade, o que gerou certa decepção e desconfiança para os consumidores. Muitos desistiram de uma segunda compra", diz Hagge.

Ele destaca ainda que o fim da compra de tablets para projetos do governo e a crescente concorrência dos phablets - aparelhos que reúnem os recursos de um smartphone aos de um tablet - também influenciaram diretamente os números de julho e agosto.

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