Vendas de música digital igualam vendas físicas pela 1ª vez
Fenômeno está vinculado às inovações tecnológicas e ao desenvolvimento dos smartphones
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2015 às 12h22.
Londres - As vendas mundiais de música digital igualaram pela primeira vez as vendas físicas em 2014, estimuladas pelo sucesso dos serviços de streaming, anunciou a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
A entidade, com sede em Londres, considera o avanço do streaming uma boa notícia para a indústria musical, que no entanto registrou queda de 0,4% nas vendas no ano passado, a 14,965 bilhões de dólares.
"Pela primeira vez na história, o faturamento da música gravada procede por igual das vendas digitais (46%) e das vendas físicas (46%)", afirma a IFPI.
O restante corresponde aos direitos de radiodifusão, de publicidade ou do cinema, entre outros.
Frances Moore, diretora geral da IFPI, acredita que o negócio digital vai superar o mercado físico nos próximos dois anos.
"Comprovamos que o streaming domina realmente o mercado digital e podemos imaginar que, um dia, a maior parte das vendas de música acontecerá neste formato", declarou à AFP.
O fenômeno está vinculado às inovações tecnológicas e ao desenvolvimento dos smartphones.
As assinaturas de serviços de streaming - que permitem ouvir música de forma ilimitada - continuam sendo uma parte relativamente pequena da indústria, mas o faturamento aumentou 39% em 2014, a 1,57 bilhão de dólares, segundo a IFPI.
De acordo com a entidade, 41 milhões de pessoas pagam por este tipo de serviço, como o Spotify ou o Deezer.
Para comprovar o boom do mercado, o rapper e produtor de hip-hop Jay Z acaba de lançar uma plataforma de música em streaming, o Tidal, que conta com o apoio de estrelas como Madonna e a dupla Daft Punk, mas provoca polêmica por cobrar mais caro que a concorrência em troca da promessa de conteúdo exclusivo e arquivos de melhor qualidade.
A IFPI tenta conseguir que páginas como o YouTube paguem direitos autorais, assim como os serviços de streaming.
O estatuto de provedor de serviços de internet do YouTube, que pertence ao Google, permite uma isenção no pagamento de direitos autorais.
Um problema para a indústria musical, já que metade dos internautas que escutaram canções nos últimos seis meses fizeram isto em páginas como YouTube e Dailymotion.
Londres - As vendas mundiais de música digital igualaram pela primeira vez as vendas físicas em 2014, estimuladas pelo sucesso dos serviços de streaming, anunciou a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
A entidade, com sede em Londres, considera o avanço do streaming uma boa notícia para a indústria musical, que no entanto registrou queda de 0,4% nas vendas no ano passado, a 14,965 bilhões de dólares.
"Pela primeira vez na história, o faturamento da música gravada procede por igual das vendas digitais (46%) e das vendas físicas (46%)", afirma a IFPI.
O restante corresponde aos direitos de radiodifusão, de publicidade ou do cinema, entre outros.
Frances Moore, diretora geral da IFPI, acredita que o negócio digital vai superar o mercado físico nos próximos dois anos.
"Comprovamos que o streaming domina realmente o mercado digital e podemos imaginar que, um dia, a maior parte das vendas de música acontecerá neste formato", declarou à AFP.
O fenômeno está vinculado às inovações tecnológicas e ao desenvolvimento dos smartphones.
As assinaturas de serviços de streaming - que permitem ouvir música de forma ilimitada - continuam sendo uma parte relativamente pequena da indústria, mas o faturamento aumentou 39% em 2014, a 1,57 bilhão de dólares, segundo a IFPI.
De acordo com a entidade, 41 milhões de pessoas pagam por este tipo de serviço, como o Spotify ou o Deezer.
Para comprovar o boom do mercado, o rapper e produtor de hip-hop Jay Z acaba de lançar uma plataforma de música em streaming, o Tidal, que conta com o apoio de estrelas como Madonna e a dupla Daft Punk, mas provoca polêmica por cobrar mais caro que a concorrência em troca da promessa de conteúdo exclusivo e arquivos de melhor qualidade.
A IFPI tenta conseguir que páginas como o YouTube paguem direitos autorais, assim como os serviços de streaming.
O estatuto de provedor de serviços de internet do YouTube, que pertence ao Google, permite uma isenção no pagamento de direitos autorais.
Um problema para a indústria musical, já que metade dos internautas que escutaram canções nos últimos seis meses fizeram isto em páginas como YouTube e Dailymotion.