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Venda de PCs cai porque as pessoas não querem substituí-los

De acordo com análise da IDC, vendas de PCs vão despencar 10% em 2013, atingindo o menor nível registrado em anos

Computadores: de acordo com estimativa da IDC, venda de PCs deve atingir menor nível já registrado pela consultoria (Ante Vekic/Stock.Xchng)

Gabriela Ruic

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 10h18.

São Paulo – O interesse dos consumidores na compra de novos PCs atingiu o menor nível já registrado, segundo análise da consultoria IDC. O curioso, contudo, é que o relatório mostrou que um dos fatores que vem impactando na queda é o fato de as pessoas não terem motivos para substituí-los.

“A maior preocupação para o futuro da demanda de PCs é a falta de razões para que uma pessoa compre outro computador”, avaliou Jay Chou, analista da empresa. E isto poderá fazer com que, em 2013, as vendas de PCs encolham 10%, o menor nível desde que a IDC começou a acompanhar este mercado.

“Não há qualquer sinal de crescimento que vá além do esperado para a substituição dos sistemas existentes”, considerou a IDC. O estudo percebeu também que os computadores de mesa seguem como aparelho principal e é nele, e não em tablets e smartphones, que as pessoas passam a maior parte do seu dia.

Mas, em contrapartida, o uso de PCs segue caindo ano a ano, pois não há nenhum tipo de novidade na forma como os consumidores aproveitam a máquina. “Como resultado, a vida útil dos computadores continua a aumentar e isso é um dos fatores que limitam o crescimento do mercado”, observou Chou.

A luz no fim do túnel, de acordo com a IDC, parece ser o surgimento de aparelhos 2 em 1, os híbridos que podem ser usados como tablets e computadores. Estes novos dispositivos podem servir de fôlego para aumentar o volume de vendas para o sistema operacional Windows e para a indústria de PCs como um todo.

Até 2017, a expectativa é que estes novos modelos atinjam a marca de 40 milhões de unidades vendidas. Comparado com o mercado de computadores, percebeu a IDC, que conta com cerca de 300 milhões de aparelhos, o número parece pequeno, mas representaria um importante fator de crescimento para o ecossistema de PCs.

Abaixo, veja as tabelas elaboradas pela IDC e que mostram as previsões para as vendas de PCs entre 2012 e 2015.

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“A maior preocupação para o futuro da demanda de PCs é a falta de razões para que uma pessoa compre outro computador”, avaliou Jay Chou, analista da empresa. E isto poderá fazer com que, em 2013, as vendas de PCs encolham 10%, o menor nível desde que a IDC começou a acompanhar este mercado.

“Não há qualquer sinal de crescimento que vá além do esperado para a substituição dos sistemas existentes”, considerou a IDC. O estudo percebeu também que os computadores de mesa seguem como aparelho principal e é nele, e não em tablets e smartphones, que as pessoas passam a maior parte do seu dia.

Mas, em contrapartida, o uso de PCs segue caindo ano a ano, pois não há nenhum tipo de novidade na forma como os consumidores aproveitam a máquina. “Como resultado, a vida útil dos computadores continua a aumentar e isso é um dos fatores que limitam o crescimento do mercado”, observou Chou.

A luz no fim do túnel, de acordo com a IDC, parece ser o surgimento de aparelhos 2 em 1, os híbridos que podem ser usados como tablets e computadores. Estes novos dispositivos podem servir de fôlego para aumentar o volume de vendas para o sistema operacional Windows e para a indústria de PCs como um todo.

Até 2017, a expectativa é que estes novos modelos atinjam a marca de 40 milhões de unidades vendidas. Comparado com o mercado de computadores, percebeu a IDC, que conta com cerca de 300 milhões de aparelhos, o número parece pequeno, mas representaria um importante fator de crescimento para o ecossistema de PCs.

Abaixo, veja as tabelas elaboradas pela IDC e que mostram as previsões para as vendas de PCs entre 2012 e 2015.

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