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Veja como é o primeiro dia de aula na Singularity University

A INFO publicará toda semana as experiências do brasileiro Breno Assis, 23 anos, na Singularity University, nos Estados Unidos, instituição em que é bolsista

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 17h10.

A INFO publicará toda semana as experiências do brasileiro Breno Soares, 23 anos, na Singularity University, nos Estados Unidos, instituição em que é bolsista. Assis é vencedor do Call to Innovation, da Fiap, plataforma unificada que integra sistemas operacionais da SPTrans, EMTU, CPTM, Metrô e Via Quatro, permitindo que o usuário tenha informações sobre chegadas e partidas, tempo de espera, condições da viagem e deslocamento.

As primeiras experiências na Singularity University são bem introdutórias. Pode-se dizer que a dinâmica é: Dia -2, dia -1 e, então, finalmente o dia 0, na terça-feira (17), com a foto oficial da turma, cerimônia de abertura no Computer History Museum, iniciações para algumas matérias do currículo e o recebimento do broche da SU, oficializando a chegada.

Durante a cerimônia, é possível interagir com os criadores de algumas startups, como a Made In Space e a City X, a qual possui um projeto educacional interessante baseado em 3D Printing, que vale a pena ser levado ao Brasil.

Além da realização de um sonho, os momentos iniciais são cheios de grandes surpresas. Algumas delas valem ser citadas, por exemplo, a possibilidade de acompanhar a Copa do Mundo durante momentos livres, quando os alunos se juntam para assistir às transmissões dos jogos e torcer.

Além disso, tem laboratório da NASA AMES, que fica dentro do campus da Singularity University, que é o responsável pela missão Kepler, um observatório espacial projetado pela NASA com o objetivo de procurar por planetas extrassolares.

Já nos grandes desafios, que são o principal propósito da participação na SU, é possível entender o tamanho da responsabilidade! Durante a próxima semana os alunos terão palestras em cada área de desafio e, inclusive, farão visitas para conhecer os problemas de perto (aqueles que as áreas próximas enfrentam).

Segundo dia

A terça-feira (17) começou com a palestra dos fundadores da SU, Ray Kurzweil e Peter Diamandis, com um panorama geral sobre as tecnologias exponenciais, e como esse fator derivado da Lei de Moore é real, em diversas áreas do conhecimento e indústrias, e como está cada vez mais acentuado no mundo.

Em seguida, foi a vez de Sheril Kirshenbaun (www.sherilkirshenbaum.com), que mostrou uma parte do seu trabalho, no qual desenvolve a ponte entre pesquisadores e artigos científicos complexos e o público geral, bem como o governo, ao  “traduzir” conhecimento científico para as massas, cobrindo esse abismo que existe entre os cientistas e o público.

Depois foi a vez das atividades externas. Em outros grupos aleatórios, os alunos tiveram que encontrar os adesivos da SU espalhados pelo campus. Foi uma atividade bastante cansativa, mas a ideia era mostrar a colaboração dentro dos times e entre os times. Além de fazer com que os alunos se sintam mais em casa.

Ao final da noite, tivemos o primeiro VIP Fireside Speaker, David Roberts. Ele foi aluno do GSP em 2010 e também teve a oportunidade para trabalhar na CIA. Sua palestra sobre Tecnologias Disruptivas e Impacto Global foi incrivelmente inspiradora! Ele apresentou casos de outros ex-alunos que, mesmo sem atuação nas áreas de conhecimento cobertas pela SU, abriram startups em áreas distintas como tecnologia espacial, nanotecnologia, biotecnologia etc. A segunda parte de sua apresentação trouxe os conceitos de evolução, revolução e disrupção .

São tantas mentes brilhantes, pessoas com histórias incríveis e ideias nobres que a conversa costuma ir sempre mais longe do que os ponteiros do relógio! 
 

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