Varejista americana confirma roubo de dados de 70 mi de clientes
Anúncio feito nesta sexta-feira quase dobra o número inicial, que era de 40 milhões; dessa vez, dados roubados não incluem números de cartões
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 13h28.
O total de clientes afetados pela invasão do banco de dados da varejista Target passou dos 70 milhões. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela própria rede norte-americana, que teve a segurança comprometida no final do último mês de dezembro.
Até então, acreditava-se que o número de pessoas atingidas pelo vazamento não passava dos 40 milhões, mas os dados incluíram até mesmo números de cartões de crédito e débito. No caso da nova leva de usuários, as informações roubadas já não foram tão comprometedoras, e envolveram nomes, endereços, e-mails e telefones.
No anúncio à imprensa, a Target ainda afirmou que todos os usuários com e-mails cadastrados e de alguma forma afetados serão avisados e ainda ressaltou que nenhuma informação pessoal será pedida. Essa última observação talvez seja a parte mais importante do comunicado emitido pela loja, já que serve para evitar que as pessoas caiam em eventuais golpes posteriores ao vazamento.
A varejista ainda está oferecendo um ano de monitoramento de crédito gratuito aos clientes. Além disso, lembra a todos que eles não têm obrigação nenhuma em cobrir os custos de qualquer cobrança fraudulenta provocada pelo vazamento de dados o que é no mínimo justo, já que não foram os usuários que provocaram a invasão, e serve de lição para caso algo parecido ocorra por aqui.
Culpados Os responsáveis pelo ataque ainda não foram encontrados, mas a rede de lojas seguirá investigando o vazamento. O Serviço Secreto e o Departamento de Justiça dos EUA estão juntos da varejista no caso, e não há previsão para uma conclusão.
A invasão do banco de dados da Target foi facilmente uma das maiores a acontecer em 2013, e superou a da Adobe por muito ainda mais depois do anúncio deste sexta-feira. Poucas consequências foram sentidas até agora, no entanto, ao contrário do que aconteceu no caso da empresa de software diversos serviços tiveram que solicitar aos usuários que mudassem as senhas, como o Facebook e o Evernote.