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Twitter suspende 70 mil contas vinculadas à conspiração pró-Trump

Após a invasão do Capitólio, o Twitter suspendeu milhares de contas ligadas à teoria da conspiração QAnon

Apoiadores do presidente dos EUA, Donald Trump, entram no Cogresso dos EUA (SAUL LOEB/AFP/Getty Images)

Apoiadores do presidente dos EUA, Donald Trump, entram no Cogresso dos EUA (SAUL LOEB/AFP/Getty Images)

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AFP

Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 06h48.

O Twitter anunciou nesta segunda-feira (11) que suspendeu "mais de 70.000 contas" ligadas à teoria da conspiração QAnon, após o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos por uma multidão de partidários do presidente Donald Trump.

"Devido aos eventos violentos em Washington D.C. e ao aumento do risco de danos, começamos a suspender permanentemente milhares de contas que eram principalmente dedicadas ao compartilhamento de conteúdo QAnon", disse o Twitter em um blog.

"Desde sexta-feira, mais de 70.000 contas foram suspensas como resultado de nossos esforços, com muitos casos de um único indivíduo operando várias contas."

"As contas estavam envolvidas no compartilhamento em grande escala de conteúdo prejudicial associado à QAnon e eram principalmente dedicadas à propagação dessa teoria da conspiração por toda a plataforma."

A maioria das principais plataformas de mídia social tomou medidas sem precedentes desde que os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio na última quarta-feira para impedir o Congresso de certificar a vitória presidencial de Joe Biden, chocando os Estados Unidos e manchando sua imagem internacional.

Facebook e Twitter suspenderam indefinidamente as contas de Trump, que se recusou a aceitar o resultado da eleição de 3 de novembro e espalhou teorias infundadas de que a votação foi fraudada.

Ambas as plataformas referiam-se ao risco de violência futura, especialmente antes da posse de Biden em 20 de janeiro.

O Twitter disse que também levou em consideração que os planos para mais protestos violentos têm proliferado dentro e fora da plataforma, incluindo um segundo ataque proposto ao Capitólio e aos edifícios do governo em 17 de janeiro.

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