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TV por assinatura digital cresce na América Latina

Dos 63 milhões de novos assinantes na América Latina, 15 milhões utilizarão DTH

Modelo de conversor para TV Digital: a receita do mercado latino-americano de TV por assinatura chegará a US$ 22,9 bilhões em 2017 (INFO EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 17h22.

São Paulo - Um levantamento da Digital TV Research mostra que somente em 2017 o mercado latino-americano conseguirá chegar a um patamar de penetração de TV por assinatura digital próximo do apresentado atualmente nos EUA, quando deverá atingir 103 milhões de domicílios, contra os 40 milhões registrados no final de 2011. Quase metade disso será no Brasil, que deverá atingir um total de 47 milhões em cinco anos (projeção muito superiores às feitas por entidades nacionais como ABTA e Anatel).

Dos 63 milhões de novos assinantes na América Latina, 15 milhões utilizarão DTH. O cabo digital subirá para 14,5 milhões de assinantes, enquanto o IPTV será responsável por 4,3 milhões de usuários. O cabo analógico, por outro lado, perderá 8 milhões de clientes. A TV digital terrestre terá 29 milhões de consumidores a mais no período, enquanto o sinal analógico terá menos 41 milhões, segundo os dados do estudo.

A receita do mercado latino-americano de TV por assinatura chegará a US$ 22,9 bilhões em 2017 e o Brasil vai liderar o bloco nesse período com receitas de US$ 10,1 bilhões, seguido por México (US$ 4,6 bilhões) e Argentina (US$ 3 bilhões).

De acordo com a pesquisa, a tecnologia DTH continuará na frente, faturando cerca de US$ 15,9 bilhões, impulsionada pelo Brasil, principal mercado da região, com US$ 8,1 bilhões de faturamento em 2017. Por sua vez, na América Latina toda, o cabo analógico terá sua receita diminuida, ficando com US$ 1,4 bilhão em cinco anos, contra os US$ 2,8 bilhões apurados em 2011. O cabo digital, entretanto, crescerá para US$ 4,8 bilhões, US$ 2 bilhões a mais do que o apurado no ano passado. Já o IPTV conseguirá um expressivo aumento de US$ 741 milhões no período, contra os US$ 83 milhões hoje.


Estados Unidos

Em contraste, o levantamento North America Digital Television Forecast: 1H'12, realizado pela Strategy Analytics e divulgado na quinta-feira, 21, haverá um crescimento anual de 2,36% em cinco anos no setor de TV paga norte-americano, saindo de 114 milhões de assinantes em 2011 para 129 milhões em 2016.

A pesquisa revela que o receio sobre o cord cutting, ou seja, a debandada de clientes de TV paga para o consumo de serviços de vídeo online, não se justifica ainda no mercado dos Estados Unidos. Apesar da parcela de assinantes para cada tecnologia – DTH, IPTV e cabo – ter mudado, o mercado apresenta crescimento estável.

Enquanto o cabo analógico deverá sofrer uma queda natural no número de usuários, o mercado de cabo digital sairá dos 49 milhões em 2011 para quase 54 milhões em 2016; ao passo que o de IPTV sairá dos atuais 8 milhões de clientes para 20 milhões em cinco anos.

Recursos como segunda tela, TV everywhere e outros novos serviços deverão ajudar os operadores de TV paga a sustentarem o crescimento nas assinaturas.

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São Paulo - Um levantamento da Digital TV Research mostra que somente em 2017 o mercado latino-americano conseguirá chegar a um patamar de penetração de TV por assinatura digital próximo do apresentado atualmente nos EUA, quando deverá atingir 103 milhões de domicílios, contra os 40 milhões registrados no final de 2011. Quase metade disso será no Brasil, que deverá atingir um total de 47 milhões em cinco anos (projeção muito superiores às feitas por entidades nacionais como ABTA e Anatel).

Dos 63 milhões de novos assinantes na América Latina, 15 milhões utilizarão DTH. O cabo digital subirá para 14,5 milhões de assinantes, enquanto o IPTV será responsável por 4,3 milhões de usuários. O cabo analógico, por outro lado, perderá 8 milhões de clientes. A TV digital terrestre terá 29 milhões de consumidores a mais no período, enquanto o sinal analógico terá menos 41 milhões, segundo os dados do estudo.

A receita do mercado latino-americano de TV por assinatura chegará a US$ 22,9 bilhões em 2017 e o Brasil vai liderar o bloco nesse período com receitas de US$ 10,1 bilhões, seguido por México (US$ 4,6 bilhões) e Argentina (US$ 3 bilhões).

De acordo com a pesquisa, a tecnologia DTH continuará na frente, faturando cerca de US$ 15,9 bilhões, impulsionada pelo Brasil, principal mercado da região, com US$ 8,1 bilhões de faturamento em 2017. Por sua vez, na América Latina toda, o cabo analógico terá sua receita diminuida, ficando com US$ 1,4 bilhão em cinco anos, contra os US$ 2,8 bilhões apurados em 2011. O cabo digital, entretanto, crescerá para US$ 4,8 bilhões, US$ 2 bilhões a mais do que o apurado no ano passado. Já o IPTV conseguirá um expressivo aumento de US$ 741 milhões no período, contra os US$ 83 milhões hoje.


Estados Unidos

Em contraste, o levantamento North America Digital Television Forecast: 1H'12, realizado pela Strategy Analytics e divulgado na quinta-feira, 21, haverá um crescimento anual de 2,36% em cinco anos no setor de TV paga norte-americano, saindo de 114 milhões de assinantes em 2011 para 129 milhões em 2016.

A pesquisa revela que o receio sobre o cord cutting, ou seja, a debandada de clientes de TV paga para o consumo de serviços de vídeo online, não se justifica ainda no mercado dos Estados Unidos. Apesar da parcela de assinantes para cada tecnologia – DTH, IPTV e cabo – ter mudado, o mercado apresenta crescimento estável.

Enquanto o cabo analógico deverá sofrer uma queda natural no número de usuários, o mercado de cabo digital sairá dos 49 milhões em 2011 para quase 54 milhões em 2016; ao passo que o de IPTV sairá dos atuais 8 milhões de clientes para 20 milhões em cinco anos.

Recursos como segunda tela, TV everywhere e outros novos serviços deverão ajudar os operadores de TV paga a sustentarem o crescimento nas assinaturas.

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