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Tepco diz que água contaminada vazou em usina de Fukushima

Tepco diz que quatro toneledas de água da chuva contaminada com baixos níveis de radiação vazaram

tepco (afp.com)

tepco (afp.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 06h47.

Tóquio - A empresa que opera a usina nuclear de Fukushima, que está desativada, disse nesta terça-feira (30) que quatro toneledas de água da chuva contaminada com baixos níveis de radiação vazaram durante uma operação para transferir a água entre diferentes tanques de armazenamento.

A Tokyo Electric Power Co (Tepco) tenta conter a água contaminada na planta de Fukushima, depois de descobrir que 300 toneladas de água radiativa vazaram de um tanque na usina. Fukushima sofreu danos severos em três reatores nucleares após um terremoto seguido de tsunami em março de 2011.

Chuva forte e um recente tufão inundaram uma das áreas com tanques de armazenamento onde a Tepco mantém a água que foi utilizada para arrefecer os reatores danificados, disse um porta-voz.

Após testes no mês passado mostrarem que a água da chuva contém 160 becquerels por litro de radiação, um nível relativamente baixo, os responsáveis da Tepco decidiram transferir a água para outra área de armazenamento com tanques, disse ele.

Durante a transferência, um operário encontrou o vazamento, que a companhia estima em 4 toneladas e que foi absorvido pelo solo, disse o porta-voz.

A companhia enfrenta o previsão de mais chuvas fortes nos próximos dias, com a aproximação ao Japão de outra tempestade vinda do sul.

A Tepco tem bombeado centenas de toneladas de água por dia sobre os reatores de Fukushima para esfriá-los, e armazena a água residual radiativa em tanques sobre o solo. Em agosto, a empresa informou que pelo menos um desses tanques construídos às pressas tinha vazamentos.

Ainda nesta terça-feira, a Tepco disse que uma das três unidades de injeção de nitrogênio nos reatores danificados foi desligada devido ao equívoco de um operário, mas foi logo reativada. A Tepco injeta nitrogênio nos reatores para prevenir explosões similares àquelas que atingiram a planta nos primeiros dias após o desastre.

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