Tecnologia

Teles investirão US$ 53,5 bilhões em fibra até 2017

A maior fatia desses investimentos, US$ 25,9 bilhões, deve ser feita em países da Europa Ocidental

Operadoras móveis de 4G e de cabo conseguirão fazer upgrades de suas redes mais rapidamente do que aquelas que estão implantando FTTH (ANDRE VALENTIM)

Operadoras móveis de 4G e de cabo conseguirão fazer upgrades de suas redes mais rapidamente do que aquelas que estão implantando FTTH (ANDRE VALENTIM)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 16h45.

São Paulo - A evolução das redes de acesso para atender a demanda por velocidades cada vez mais elevadas e o grande crescimento do tráfego de dados têm levado as operadoras a trazer a fibra óptica cada vez mais perto dos usuários.

Esses roll-outs de fibra devem fazer com que as operadoras de mercados desenvolvidos desembolsem cerca de US$ 53,5 bilhões entre 2012 e 2017, segundo estimativas da consultoria Analysys Mason. A maior fatia desses investimentos, US$ 25,9 bilhões, deve ser feita em países da Europa Ocidental. O estudo avaliou mercados de países desenvolvidos da Europa, Ásia-Pacífico e América do Norte.

Projetos de fiber-to-the-home (FTTH) devem consumir nos próximos cinco anos 82% dos investimentos das teles com fibra, ou cerca de US$ 43,9 bilhões. O restante deve ser aplicado em soluções híbridas de fibra e par trançado, como VDSL, em implementações de FTTx.

A consultoria aponta que operadoras móveis de 4G e operadoras de cabo conseguirão fazer upgrades de suas redes mais rapidamente do que aquelas que estão implantando FTTH.

Entretanto, tecnologias para melhorar as velocidades das redes xDSL, como bonding e vetorização, proporcionarão sobrevida a essas redes e permitirão que as teles acompanhem a evolução das ofertas de ultra banda larga de operadoras de cabo e estejam ainda um passo à frente das operadoras móveis de 4G.

Ater-se exclusivamente à implementação de FTTH representa um risco para as operadoras, segundo a Analysys Mason, uma vez que ainda existe muito potencial para o cobre na curta distância. As operadoras correm o risco de atender apenas à elite de consumidores em grandes cidades e deixar de ganhar clientes em outras áreas.

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