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Submarino que busca avião da Malaysia atinge profundidade recorde

O Bluefin-21, da Marinha dos Estados Unidos, e seu sonar se tornaram peça central da busca cerca de dois mil quilômetros a oeste da cidade de Perth

bluefin (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2014 às 10h12.

Última atualização em 20 de novembro de 2017 às 17h19.

Um drone submarino usado para procurar no Oceano Índico o avião da Malásia desaparecido em março bateu seu recorde de profundidade, submetendo o equipamento a um risco inédito, mas a esperança de que pudesse encontrar destroços logo arrefeceu.

O Bluefin-21 da Marinha dos Estados Unidos e seu sonar "escâner lateral" se tornaram peça central da busca cerca de dois mil quilômetros a oeste da cidade australiana de Perth, onde as autoridades acreditam que o voo MH370 da Malaysia Airlines MASM.KL atingiu o oceano depois de desaparecer dos radares em 8 de março com 239 pessoas a bordo.

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A busca se concentrou em uma área do tamanho de uma cidade onde uma série de sinais levaram as autoridades a crer que a caixa-preta do avião pode ser localizada. Mas depois de mais de uma semana sem um sinal, e quase duas semanas depois da expectativa de duração da bateria da caixa-preta, as autoridades recorreram ao Bluefin-21.

Mas as pesquisas do veículo não-tripulado no leito do oceano, pouco mapeado, foram frustradas por um mecanismo de segurança automático que o envia de volta à superfície quando excede a profundidade de 4,5 quilômetros. Suas buscas ainda não resultaram em nenhum sinal do avião.

Nesta sexta-feira, enquanto os pesquisadores esperavam que o submarino de controle remoto voltasse de sua quinta missão, a Marinha dos Estados Unidos disse que o Bluefin-21 atingiu a profundidade recorde de 4.695 metros em sua missão anterior.

"Esta é a primeira vez que o Bluefin-21 foi tão fundo", disse o porta-voz da Marinha, o primeiro-tenente Daniel S. Marciniak, em um comunicado.

"Mergulhar a tal profundidade envolve algum risco residual ao equipamento, e isso está sendo monitorado cuidadosamente pela Marinha dos EUA e pelo proprietário, Phoenix International PHIN.BO".

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