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Sem anúncios, Facebook planeja monetizar WhatsApp

Aplicativo de mensagens terá serviço de pagamentos em breve

WhatsApp: app testa serviço de pagamentos na Índia desde 2018 (Getty Images/Getty Images)

Lucas Agrela

Publicado em 1 de fevereiro de 2020 às 18h08.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2020 às 18h16.

O Facebook planeja monetizar o aplicativo de mensagens WhatsApp , comprado pela empresa em 2014, ao custo de 22 bilhões de dólares -- e que hoje tem 120 milhões de usuários só no mercado brasileiro.  Segundo reportagem do site indiano The Economic Times , Mark Zuckerberg, presidente global do Facebook, falou sobre o futuro de app de mensagens em uma conferência com investidores.

"Uma das formas com as quais estamos trabalhando para desenvolver os pagamentos no WhatsApp é a possibilidade de enviar dinheiro de maneira tão fácil quanto a de mandar uma foto para algum contato", disse Zuckerberg, segundo a reportagem.

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O presidente do Facebook se disse animado com a ideia e espera poder lançar o novo recurso em diversos países nos próximos seis meses. Testes do serviço de pagamentos no WhatsApp são feitos pela empresa desde 2018 com um milhão de pessoas na Índia, maior mercado do aplicativo no mundo.

Empresas de tecnologia, como Apple, Samsung e Google, contam com seus próprios serviços de pagamento via celular. A cada transação realizada com o Apple Pay, por exemplo, a Apple recebe 0,15% do valor pago. Como o Facebook descartou recentemente a possibilidade de obter renda com anúncios no aplicativo do WhatsApp, serviços como o WhatsApp Pay serão a forma de a empresa monetizar o app, que tem 1,5 bilhão de usuários no mundo.

Ainda não há previsão oficial para o lançamento do recurso de pagamentos via WhatsApp no Brasil - que é um dos maiores mercados para o app globalmente. Antevendo essa tendência, o banco Itaú criou, em 2018, um teclado que permite enviar dinheiro via WhatsApp.

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