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Saída de Jobs abre espaço para a rival Samsung rumo à liderança

Apple e Samsung estão em pé de guerra no mercado de smartphones, com brigas que estão nos tribunais

As empresas são rivais diretas, e a linha Galaxy de smartphones e tablets da Samsung é vista como principal concorrente ao iPad e iPhone (Divulgação/Samsung)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 12h04.

Seul - A renúncia de Steve Jobs como presidente-executivo da Apple abriu as portas para a rival Samsung Electronics em um momento crucial na batalha pela liderança no segmento de smartphones, travada nas lojas e tribunais de todo o mundo.

Jobs entregou o comando da empresa ao seu braço direito Tim Cook na quarta-feira, afirmando não estar mais em condições de cumprir suas funções, o que agravou temores de que a saúde do ícone do Vale do Silício tenha piorado.

Embora a Apple e analistas tenham destacado a experiência de Cook e a permanência de Jobs como presidente do conselho, além do forte quadro de executivos do grupo, a saída dele afetará a situação da sul-coreana Samsung, rival da Apple.

As receitas da Samsung, mais que de qualquer outra empresa, estão ligadas às da Apple, tanto como concorrente quanto como fornecedora de componentes.

As empresas são rivais diretas, e a linha Galaxy de smartphones e tablets da Samsung, equipados com o sistema operacional Android, do Google, é vista como principal concorrente ao iPad e iPhone.

"Mesmo antes da renúncia de Steve Jobs, a Samsung estava ficando mais e mais otimista com sua capacidade de enfrentar a Apple diretamente no mercado de celulares inteligentes", disse Mark Newman, ex-diretor de estratégia da Samsung.

"Agora, o jogo está aberto e a Samsung só perderá se quiser. Estão ganhando mercado devido à mudança da dinâmica no setor de celulares inteligentes", acrescentou Newman, que hoje é analista de produtos de memória e bens eletrônicos de consumo na Sanford C Bernstein.

"A gigante sul-coreana fez grandes avanços, e agora está se preparando para destronar a Apple", acrescentou.

Quando executivos da Samsung perguntaram a Hong Won-pyo, vice-presidente executivo da divisão móvel da empresa, em reunião semanal na quarta-feira, se a companhia seria capaz de superar a Apple no mercado de smartphones no curto prazo, ele respondeu que estava confiante, de acordo com um participante da reunião, realizada horas antes do anúncio da saída de Jobs.

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Jobs entregou o comando da empresa ao seu braço direito Tim Cook na quarta-feira, afirmando não estar mais em condições de cumprir suas funções, o que agravou temores de que a saúde do ícone do Vale do Silício tenha piorado.

Embora a Apple e analistas tenham destacado a experiência de Cook e a permanência de Jobs como presidente do conselho, além do forte quadro de executivos do grupo, a saída dele afetará a situação da sul-coreana Samsung, rival da Apple.

As receitas da Samsung, mais que de qualquer outra empresa, estão ligadas às da Apple, tanto como concorrente quanto como fornecedora de componentes.

As empresas são rivais diretas, e a linha Galaxy de smartphones e tablets da Samsung, equipados com o sistema operacional Android, do Google, é vista como principal concorrente ao iPad e iPhone.

"Mesmo antes da renúncia de Steve Jobs, a Samsung estava ficando mais e mais otimista com sua capacidade de enfrentar a Apple diretamente no mercado de celulares inteligentes", disse Mark Newman, ex-diretor de estratégia da Samsung.

"Agora, o jogo está aberto e a Samsung só perderá se quiser. Estão ganhando mercado devido à mudança da dinâmica no setor de celulares inteligentes", acrescentou Newman, que hoje é analista de produtos de memória e bens eletrônicos de consumo na Sanford C Bernstein.

"A gigante sul-coreana fez grandes avanços, e agora está se preparando para destronar a Apple", acrescentou.

Quando executivos da Samsung perguntaram a Hong Won-pyo, vice-presidente executivo da divisão móvel da empresa, em reunião semanal na quarta-feira, se a companhia seria capaz de superar a Apple no mercado de smartphones no curto prazo, ele respondeu que estava confiante, de acordo com um participante da reunião, realizada horas antes do anúncio da saída de Jobs.

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