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Revistas buscam modelo de negócios no meio digital

A circulação das revistas impressas quase voltou aos patamares atingidos em janeiro de 2000, de 27.924.221 exemplares, segundo o IVC

As editoras estão indo para a área digital, já que a tecnologia não assusta mais as companhias (Mario Tama / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 10h04.

São Paulo - A perda de verba publicitária nas revistas, que passou de 10% do total de investimentos dos anunciantes para 7,5% na última década, foi o assunto que permeou as discussões no encontro dos executivos do setor ontem, em São Paulo. Reunidos no V Fórum Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), eles debateram o tema "O melhor dos tempos, o pior dos tempos. Você faz a diferença".

O evento levantou a bandeira de que as revistas são mais que simples edições impressas. São produtos com rótulos que pedem gestão de marca e oferecem soluções de comunicação. Hoje, em torno de títulos de revistas se promovem seminários e encontros de vários portes para debates e reflexões. Com essas características, as revistas não só têm futuro nas suas versões digitais, como têm boas perspectivas de obter receita para o negócio.

A circulação das revistas quase voltou aos patamares atingidos em janeiro de 2000 - 27.924.221 exemplares, segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC). Em janeiro de 2011, a circulação chegou a 27.118.337 exemplares. E, mesmo que o mercado esteja estabilizado no nível próximo a 30 milhões, as editoras não perderam o ânimo, já que somente este ano lançaram 14 novos títulos.

O presidente da Aner, Roberto Muylaert, disse que o grande desafio a ser enfrentado hoje é as empresas que investem em conteúdo se manterem saudáveis ao enveredarem pela área digital, já que a tecnologia não assusta mais as companhias.

Silvio Genesini, diretor-presidente do Grupo Estado e um dos palestrantes, fez um alerta reforçando que o mais relevante no momento é achar um modelo digital para rentabilizar o negócio de mídia. Para ele, é impossível não comparar o cenário atual da mídia com o declínio vivido pela indústria fonográfica por conta das ferramentas de compartilhamento de música na internet. "É fundamental que façamos sucesso de maneira casada com a mídia digital, algo que a indústria da música não conseguiu fazer". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A perda de verba publicitária nas revistas, que passou de 10% do total de investimentos dos anunciantes para 7,5% na última década, foi o assunto que permeou as discussões no encontro dos executivos do setor ontem, em São Paulo. Reunidos no V Fórum Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), eles debateram o tema "O melhor dos tempos, o pior dos tempos. Você faz a diferença".

O evento levantou a bandeira de que as revistas são mais que simples edições impressas. São produtos com rótulos que pedem gestão de marca e oferecem soluções de comunicação. Hoje, em torno de títulos de revistas se promovem seminários e encontros de vários portes para debates e reflexões. Com essas características, as revistas não só têm futuro nas suas versões digitais, como têm boas perspectivas de obter receita para o negócio.

A circulação das revistas quase voltou aos patamares atingidos em janeiro de 2000 - 27.924.221 exemplares, segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC). Em janeiro de 2011, a circulação chegou a 27.118.337 exemplares. E, mesmo que o mercado esteja estabilizado no nível próximo a 30 milhões, as editoras não perderam o ânimo, já que somente este ano lançaram 14 novos títulos.

O presidente da Aner, Roberto Muylaert, disse que o grande desafio a ser enfrentado hoje é as empresas que investem em conteúdo se manterem saudáveis ao enveredarem pela área digital, já que a tecnologia não assusta mais as companhias.

Silvio Genesini, diretor-presidente do Grupo Estado e um dos palestrantes, fez um alerta reforçando que o mais relevante no momento é achar um modelo digital para rentabilizar o negócio de mídia. Para ele, é impossível não comparar o cenário atual da mídia com o declínio vivido pela indústria fonográfica por conta das ferramentas de compartilhamento de música na internet. "É fundamental que façamos sucesso de maneira casada com a mídia digital, algo que a indústria da música não conseguiu fazer". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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