Tecnologia

Regra dos 5 segundos para alimentos no chão (quase) funciona

Pesquisadores ingleses dão embasamento à crença de que bactérias demoram 5 segundos para contaminar alimentos que caem no chão


	Crianças tomando sorvete: segundo cientistas, contaminação de alimentos é menor em áreas fechadas
 (Stock.Xchange)

Crianças tomando sorvete: segundo cientistas, contaminação de alimentos é menor em áreas fechadas (Stock.Xchange)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 09h48.

São Paulo - Um estudo divulgado hoje pela Aston University, da Inglaterra, veio provar o que muita gente já seguia à risca: alimentos caídos no chão há menos de 5 segundos podem estar pouco contaminados e aptos para consumo.

Após análises, os pesquisadores ingleses constataram que, além do tempo no chão, o tipo de piso influencia muito a contaminação do alimento.

"Foram encontradas evidências de que a transferência (de bactérias para alimentos) em superfícies de áreas cobertas é extremamente pobre", afirmou em informe sobre o trabalho Anthony Hilton, professor de Microbiologia que coordenou a pesquisa.

Método

Para chegarem a esta conclusão, Hilton e sua equipe testaram a contaminação de alimentos como torradas, doces e macarrão pela Escherichia coli e outras bactérias em diversos tipos de superfície - como azulejos, tapetes e pisos de madeira.

"Consumir comida que caiu ao chão ainda envolve riscos de infecção, que dependem muito do tipo de bactéria presente no piso na hora da queda", advertiu Hilton.

Além do monitoramento de contaminação, os pesquisadores realizaram uma enquete - na qual 87% dos entrevistados afirmaram que comeriam (ou já comeram) algo que caíra ao chão.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosContaminação de alimentosDoençasInfecções bacterianasInglaterraPaíses ricosTrigo

Mais de Tecnologia

Apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia

Meta negocia comprar 5% da EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban que comprou a Supreme, diz WSJ

Meta abre dados do Instagram para estudo do impacto na saúde mental de adolescentes

O que é o Prime Day? Nos EUA, ele deve movimentar US$ 14 bilhões

Mais na Exame