Realidade virtual será tão comum quanto smartphones, diz AMD
Empresa prepara ambiente para a realidade virtual e vislumbra aplicações fora do setor de games
Lucas Agrela
Publicado em 15 de setembro de 2016 às 05h56.
São Paulo – O termo "realidade virtual" ainda não é tão conhecido pelo grande público, mas a fabricante de placas gráficas AMD acredita que, dentro de alguns anos, essa tecnologia será tão comum quanto os smartphones são hoje.
Sasa Marinkovic, líder de marketing e software para realidade virtual da AMD, diz que o ambiente da realidade virtual está atualmente em fase inicial e que ele começará a partir dos games , para então evoluir para outros segmentos.
"No momento, nós estamos construindo o ecossistema da realidade virtual. Dentro de cinco ou dez anos, podemos esperar que a realidade virtual seja tão comum na vida das pessoas quanto os smartphones são hoje", disse Marinkovic, em entrevista a EXAME.com.
A realidade virtual é um método de visualização de conteúdo que não utiliza telas, mas, sim, óculos especiais, que substituem todas as imagens captadas pelos seus olhos.
Reproduzir em tempo real imagens, ao ponto de chegar perto da visão humana, requer um alto desempenho gráfico. Por isso, acessórios como o Oculus Rift ou o HTC Vive precisam estar ligados a computadores que utilizem placas de vídeo sofisticadas, que tenham o selo chamado "VR Ready".
Um dos produtos que a empresa promove com destaque neste ano é a placa Radeon RX 480, a competidora da GeForce GTX 1080, da Nvidia. Hoje, componentes como esses são adquiridos por pessoas que jogam em computadores em vez de consoles e têm alto nível de exigência de performance gráfica.
Por conta disso, a AMD afirma que os jogos serão importantes para a criação do ambiente da realidade virtual. "Os desenvolvedores de games sabem como utilizar muito bem as GPUs. Por isso, eles são os primeiros a focar na criação de produtos para elas", afirmou Marinkovic.
Além do setor de games, a AMD também trabalha em parceria com o Museu Smithsonian, nos Estados Unidos, para a recriação dos experimentos aéreos dos irmãos Wright.
Para promover um avanço da indústria gráfica, a empresa também oferece iniciativas que, espera, irão ajudar desenvolvedores a tirar mais proveito do hardware por meio desenvolvimento de software dedicado. Com o projeto chamado GPUOpen, a AMD oferece código fonte usado em suas placas gráficas. Nesse ponto, a empresa está na frente da concorrente Nvidia.
Com a abertura de códigos a desenvolvedores, o estímulo do mercado de games e o desenvolvimento de soluções visuais para diferentes segmentos, a AMD espera que a realidade virtual faça parte da sociedade como algo natural dentro de poucos anos. Expectativa essa, claro, também compartilhada pela concorrente Nvidia e pelo Facebook, que pagou 2 bilhões de dólares pela Oculus VR, dona do Oculus VR.
O Facebook é uma empresa que vislumbra com mais clareza o futuro da realidade virtual na sociedade, com foco no consumidor. Segundo Mark Zuckerberg, esse método de visualização de imagens pode ter aplicações para a educação, treinamentos e comunicações.
São Paulo – O termo "realidade virtual" ainda não é tão conhecido pelo grande público, mas a fabricante de placas gráficas AMD acredita que, dentro de alguns anos, essa tecnologia será tão comum quanto os smartphones são hoje.
Sasa Marinkovic, líder de marketing e software para realidade virtual da AMD, diz que o ambiente da realidade virtual está atualmente em fase inicial e que ele começará a partir dos games , para então evoluir para outros segmentos.
"No momento, nós estamos construindo o ecossistema da realidade virtual. Dentro de cinco ou dez anos, podemos esperar que a realidade virtual seja tão comum na vida das pessoas quanto os smartphones são hoje", disse Marinkovic, em entrevista a EXAME.com.
A realidade virtual é um método de visualização de conteúdo que não utiliza telas, mas, sim, óculos especiais, que substituem todas as imagens captadas pelos seus olhos.
Reproduzir em tempo real imagens, ao ponto de chegar perto da visão humana, requer um alto desempenho gráfico. Por isso, acessórios como o Oculus Rift ou o HTC Vive precisam estar ligados a computadores que utilizem placas de vídeo sofisticadas, que tenham o selo chamado "VR Ready".
Um dos produtos que a empresa promove com destaque neste ano é a placa Radeon RX 480, a competidora da GeForce GTX 1080, da Nvidia. Hoje, componentes como esses são adquiridos por pessoas que jogam em computadores em vez de consoles e têm alto nível de exigência de performance gráfica.
Por conta disso, a AMD afirma que os jogos serão importantes para a criação do ambiente da realidade virtual. "Os desenvolvedores de games sabem como utilizar muito bem as GPUs. Por isso, eles são os primeiros a focar na criação de produtos para elas", afirmou Marinkovic.
Além do setor de games, a AMD também trabalha em parceria com o Museu Smithsonian, nos Estados Unidos, para a recriação dos experimentos aéreos dos irmãos Wright.
Para promover um avanço da indústria gráfica, a empresa também oferece iniciativas que, espera, irão ajudar desenvolvedores a tirar mais proveito do hardware por meio desenvolvimento de software dedicado. Com o projeto chamado GPUOpen, a AMD oferece código fonte usado em suas placas gráficas. Nesse ponto, a empresa está na frente da concorrente Nvidia.
Com a abertura de códigos a desenvolvedores, o estímulo do mercado de games e o desenvolvimento de soluções visuais para diferentes segmentos, a AMD espera que a realidade virtual faça parte da sociedade como algo natural dentro de poucos anos. Expectativa essa, claro, também compartilhada pela concorrente Nvidia e pelo Facebook, que pagou 2 bilhões de dólares pela Oculus VR, dona do Oculus VR.
O Facebook é uma empresa que vislumbra com mais clareza o futuro da realidade virtual na sociedade, com foco no consumidor. Segundo Mark Zuckerberg, esse método de visualização de imagens pode ter aplicações para a educação, treinamentos e comunicações.