Tecnologia

Por que a China libera acesso ao LinkedIn?

Ao que tudo indica, a China sabe que a rede tem muito a oferecer ao país. O suficiente para, aparentemente, permitir acesso irrestrito ao site


	Uma das razões levantadas por Willis Wee, fundador do Tech in Asia, em artigo publicado esta semana, é que a plataforma permite conexão com o restante do mundo online
 (Getty Images)

Uma das razões levantadas por Willis Wee, fundador do Tech in Asia, em artigo publicado esta semana, é que a plataforma permite conexão com o restante do mundo online (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 17h45.

São paulo - A China bloqueia as grandes redes sociais como Twitter, Facebook, entre outras. Até mesmo o Slideshare tem acesso restrito no país de Xi Jinping. Mas não o LinkedIn. Ao que tudo indica, a China sabe que a rede tem muito a oferecer ao país. O suficiente para, aparentemente, permitir acesso irrestrito ao site.

Uma das razões levantadas por Willis Wee, fundador do Tech in Asia, em artigo publicado esta semana, é que a plataforma permite conexão com o restante do mundo online, pois, além do e-mail, o LinkedIn talvez seja a única maneira dos chineses se contatarem com o restante do planeta, já que as redes sociais que fazem sucesso por lá possuem poucos estrangeiros.

Em segundo lugar, o LinkedIn funciona como um filtro que pode ajudar os empregadores chineses a encontrar pessoas que saibam tanto a língua local como o inglês, já que não há uma versão do site em Mandarim.

O terceiro argumento levantado por Wee é que, enquanto boa parte das ferramentas sociais sejam fechadas no país, o LinkedIn permite que os três milhões de usuários chineses busquem negócios fora do país, o que não é algo ruim para o progresso da nação.

E por que o país bloqueia as outras redes se busca progresso? Wee levanta algumas hipóteses. Primeiro porque serve como desculpa caso alguém diga que a China bloqueia tudo. O governo pode dizer "Hey, o LinkedIn é liberado". Segundo que ninguém está no LinkedIn armando alguma revolução, mas sim procurando negócios. Ou seja, a rede não representa um perigo real para o governo.

Via Tech in Asia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaInternetLinkedInRedes sociais

Mais de Tecnologia

Telegram agora é lucrativo, diz CEO Pavel Durov

O futuro dos jogos: Geração Z domina esportes eletrônicos com smartphones e prêmios milionários

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime