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Polícia portuguesa prende 7 supostos membros do Anonymous por ciberataques

O detidos são acusados de invasão de computadores, dano e sabotagem informática

anonymous (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 11h36.

A polícia de Portugal prendeu nesta quinta-feira (26) sete pessoas acusadas de realizarem os ataques virtuais reivindicados pelo grupo Anonymous, sofridos por vários órgãos públicos e empresas do país desde abril do ano passado.

A Polícia Judiciária (PJ) especificou em um comunicado de imprensa que os detidos são acusados de crimes de acesso ilegítimo, dano e sabotagem informática, enquadrados na lei lusitana de crime eletrônico, além de formação de quadrilha.

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Entre os incidentes mencionados pela procuradoria portuguesa, em outro comunicado são citados ataques virtuais aos servidores que hospedam as páginas da própria procuradoria portuguesa, a Polícia Judiciária, o Conselho Superior da Magistratura, a empresa de energia EDP e a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.

No decorrer da operação foram feitas mais de 20 buscas residenciais. A investigação, iniciada em abril do ano passado, já teve a detenção de seis homens e uma mulher entre 17 e 40 anos de idade nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, informou a polícia.

Além dos detidos, de acordo com as investigações, há outras 14 pessoas envolvidas nos ciberataques investigados. Os agentes apreenderam dezenas de computadores que serão objeto de análise, segundo a polícia.

Em abril do ano passado, o site da procuradoria lusitana, entre outros orgãos, foi alvo de um ciberataque reivindicado pelo grupo "Anonymous". O ataque coincidiu com o aniversário de 40 anos da Revolução dos Cravos, o movimento que acabou com a ditadura em Portugal em 1974 e possibilitou a implantação da democracia.

Os hackers tiveram acesso a informação confidencial de aproximadamente 2.000 promotores e publicaram na internet dados pessoais como e-mails e números de telefone.

Os sites atacados permaneceram várias horas inativos e, segundo a polícia, os ataques fizeram com que essas instituições públicas sofressem "um claro dano de imagem em termos de confiabilidade e segurança".

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