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Pandemia acelera digitalização e fim de empregos

As empresas buscam mais automatização em seus negócios, mas novas oportunidades de tecnologia serão criadas

 (FG Trade/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 10h10.

Última atualização em 26 de outubro de 2020 às 11h59.

Em alguns casos, a pandemia do novo coronavírus colocou pessoas para trabalhar de casa de forma permanente. Em outros, ela irá levar à substituição por robôs. Em um novo estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, a diretora administrativa Saadia Zahidi afirmou que a covid-19 acelerou a chegada do trabalho do futuro. A entidade prevê que 85 milhões de empregos serão eliminados e suas funções serão realizadas por robôs.  A profissão mais valorizada na pandemia? Vire um "dev" com o curso de data science e Python da EXAME. 

Apesar do fim de muitos empregos, a mudança no mercado de trabalho tem um saldo positivo. O Fórum Econômico Mundial prevê que mais de 97 milhões de empregos serão criados em setores de tecnologia, como criação de conteúdo e inteligência artificial. 

O estudo indica ainda que quem quiser permanecer na sua função atual terá que aprender novas habilidades pelos próximos cinco anos. 

Entre as cerca de 300 empresas globais consultadas, que empregam 8 milhões de pessoas, quatro a cada cinco executivos disseram estar acelerando planos de digitalização do trabalho, bem como a adoção de novas tecnologias. Áreas como programação, contabilidade e administração devem ser afetadas.

Mais da metade das empresas entrevistadas disseram esperar uma aceleração a automação de funções, enquanto 43% sentiram que provavelmente teriam cortes de empregos devido à tecnologia.

 

 

Em janeiro, a rede social Linkedin, que pertence à Microsoft, listou como as profissões em alta no Brasil em 2020 funções como gestor de mídias sociais, engenheiro de segurança digital, representante de vendas, especialista em sucesso do cliente e cientista de dados. 

No campo da tecnologia, o Fórum Econômico Mundial lista profissões como especialista em inteligência artificial, cientista de dados, engenheiro de dados, desenvolvedor de Big Data e analista de dados entre as mais promissoras para o futuro. 

Vale notar que apesar da conclusão do estudo do Fórum Econômico Mundial, o mercado global de robôs industriais teve queda de 3% na projeção de crescimento da consultoria americana MarketsAndMarkets. O setor terá faturamento global de 44,6 bilhões de dólares em 2020 e chegará a 73 bilhões de dólares em 2025, crescendo 10,4% ao ano, segundo a estimativa da consultoria, que atribui a desaceleração aos efeitos econômicos negativos da pandemia de covid-19.

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