Tecnologia

Palavras mais buscadas no Bing são Orkut e Google

Um estudo da Serasa Experian indica que, no Brasil, os termos mais pesquisadas no Bing, o buscador da Microsoft, são Orkut e Google

O Bing ganha usuários no Brasil, mas o que eles mais procuram é o Google  (Getty Images)

O Bing ganha usuários no Brasil, mas o que eles mais procuram é o Google (Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 17 de março de 2011 às 19h41.

São Paulo — Os dados da Serasa Experian indicam que o Bing foi o buscador que mais cresceu na preferência dos brasileiros, ainda que seus números não se comparem aos do Google. Sua participação nas buscas era de 1,2% em janeiro de 2010 e chegou a 2,5% em janeiro deste ano, ou seja, ela mais que dobrou em um ano. O detalhe que parece embaraçoso para a Microsoft é que os dois termos mais pesquisados no Bing referem-se a serviços do concorrente: Orkut e Google. 

Juliano Marcílio, presidente da unidade de serviços de marketing da Serasa Experian, falou sobre o tema hoje, durante o evento Web Expo Forum, que aconteceu em São Paulo. Ele diz que, no Brasil, a participação do Google nas buscas é bastante maior que em outros países. Só o site brasileiro da empresa já é responsável por cerca de 90% das pesquisas na web feitas no país. Quando se consideram, também, endereços como google.com (em inglês) e google.com.pt (de Portugal), a participação se aproxima de 95%. Já no Reino Unido, ela é de 85%, e, nos Estados Unidos, 67%.

A Serasa Experian também mediu a taxa de sucesso das buscas, ou seja, em que porcentagem das pesquisas o internauta clica em algum dos links listados como resultados. Nesse quesito, o Bing ganha com 84%, contra 73% do Google. Os dois perdem para o buscador do UOL na taxa de sucesso. Mas, como esse buscador realiza apenas 0,2% das buscas no país, a vitória tem pouco significado prático para o mercado.

Para chegar a esses números, a Serasa Experian monitora as atividades na web de 25 milhões de pessoas no mundo. No Brasil são 500 mil internautas, distribuídos por todo o país. No caso dos mecanismos de busca, a empresa monitora 30 milhões de termos usados em pesquisas.

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