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País terá até 4 mil antenas 4G em 2013, prevê Nokia Siemens

Em abril do próximo ano, operadoras que adquiriram licenças para operar na 2,5 GHz precisam ter redes cobrindo 50% da área das cidades-sede da Copa das Confederações

Muitas das antenas serão instaladas em locais onde já existem torres 3G e 2G das teles (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 19h00.

São Paulo - Em abril de 2013, haverá entre 3 e 4 mil estações radiobase (ERBs) de quarta geração ( 4G ) instaladas no Brasil. Essa é a previsão do diretor de tecnologia para América Latina da Nokia Siemens, Wilson Cardoso.

Naquele mês, as operadoras celulares que adquiriram licenças para operar na frequência de 2,5 GHz precisam ter redes 4G cobrindo 50% da área urbana das seis cidades-sede da Copa das Confederações: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Muitas dessas antenas serão instaladas em locais onde já existem torres 3G e 2G das teles. Nas regiões metropolitanas das grandes cidades do País, boa parte desses sites estão conectados por fibra ótica, com capacidade de 1 Gbps.

Neste caso, não será necessário investimento extra em backhaul, já que uma antena 4G que opera em blocos de 20 + 20 MHz requer em média 600 Mbps, calcula Cardoso. "Talvez haja, por outro lado, um impacto no backbone", comenta o executivo.

Cronograma

A expectativa é de que nas próximas semanas as operadoras deem início a seus processos internos de licitação para a escolha dos fornecedores das redes 4G.

É provável que cada uma escolha dois fornecedores, tal como aconteceu na maioria das redes 3G do País. Para dar tempo de atender às metas de cobertura previstas pela Anatel é preciso que a implementação da infraestrutura comece em outubro.

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Muitas dessas antenas serão instaladas em locais onde já existem torres 3G e 2G das teles. Nas regiões metropolitanas das grandes cidades do País, boa parte desses sites estão conectados por fibra ótica, com capacidade de 1 Gbps.

Neste caso, não será necessário investimento extra em backhaul, já que uma antena 4G que opera em blocos de 20 + 20 MHz requer em média 600 Mbps, calcula Cardoso. "Talvez haja, por outro lado, um impacto no backbone", comenta o executivo.

Cronograma

A expectativa é de que nas próximas semanas as operadoras deem início a seus processos internos de licitação para a escolha dos fornecedores das redes 4G.

É provável que cada uma escolha dois fornecedores, tal como aconteceu na maioria das redes 3G do País. Para dar tempo de atender às metas de cobertura previstas pela Anatel é preciso que a implementação da infraestrutura comece em outubro.

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