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Os 3 itens mais desejados pelos brasileiros nos smartphones

O preço médio dos gastos com esses aparelhos subiu, mas a qualidade deles também aumentou

Lenovo: em 2015, empresa lançou o Vibe A7010, o primeiro sob sua marca no Brasil (Victor Caputo/EXAME.com)

Lucas Agrela

Publicado em 1 de abril de 2016 às 05h56.

São Paulo – Os brasileiros optaram por pagar mais por smartphones em 2015, o que ajudou no crescimento de 0,7% do setor de produtos de telecomunicações para o consumidor final. De acordo com a consultoria GfK, três tendências foram motivos para troca de celulares no país: câmeras de melhor qualidade, telas maiores e suporte para a rede 4G .

Um dos itens que teve maior aumento de adoção foi a câmera frontal de resolução de 5 MP ou mais. Essa característica estava em menos de 1% dos smartphones vendidos em 2014, mas, no ano passado, o número subiu para 25%. Vale notar que mais modelos com câmeras de selfies melhores foram lançados no mercado por empresas como Apple, Asus e Motorola.

Em 2015, os smartphones com 4G representaram 28% das vendas no Brasil, enquanto, em 2014, o número era de 5%. A porcentagem de dispositivos móveis com telas de 5 polegadas ou mais cresceu ainda mais, indo de 10% das vendas em 2014 para 41% no ano passado.

O ano de 2015 foi marcado por duas notícias que afetaram os preços dos produtos de telefonia móvel no Brasil: a alta do dólar e o fim dos benefícios fiscais da Lei do Bem, que dava alíquota zero de PIS/Cofins para smartphones de até 1.500 reais montados no país.

"Embora o dólar tenha afetado os custos de todas as categorias de bens duráveis, uma das poucas categorias que conseguiu crescer em faturamento foi Telecom, impulsionada pela inovação", segundo a GfK.

Na avaliação da consultoria IDC, o fim da Lei do Bem deve fazer com que o preço dos smartphones suba, ao menos, 10% em 2016.

Mas já em 2015 houve um aumento no gasto médio desse tipo de produto, passando de 790 reais no primeiro trimestre do ano passado, para 925 reais no terceiro trimestre, ainda segundo a IDC.

A GfK informa que o faturamento total do setor de telecomunicações para o consumidor final, que também engloba aparelhos de telefonia fixa, foi de 37,6 bilhões de reais, sendo este o único segmento de bens duráveis que apresentou crescimento no ano. A perda do setor foi de 16,3%.

Apesar do aumento nas vendas, houve uma diminuição na quantidade de aparelhos comercializados nos últimos três meses do ano em relação ao mesmo período de 2014. A queda foi de 20% nessa época, que teve eventos de vendas importantes para o setor, como Black Friday e Natal.

As fabricantes que mais venderam smartphones em 2015 foram Samsung, Lenovo e LG.

Em termos globais, o BI Intelligence estima que o mercado de smartphones ainda deve crescer especialmente em países chamados emergentes, como Brasil e Índia. Em 2021, esse segmento deve ter aproximadamente 2,1 bilhões de unidades vendidas.

Segundo a mesma consultoria, os sistemas dominantes são Android e iOS, que representaram 97,3% dos aparelhos comercializados no mundo no ano passado.

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São Paulo – Os brasileiros optaram por pagar mais por smartphones em 2015, o que ajudou no crescimento de 0,7% do setor de produtos de telecomunicações para o consumidor final. De acordo com a consultoria GfK, três tendências foram motivos para troca de celulares no país: câmeras de melhor qualidade, telas maiores e suporte para a rede 4G .

Um dos itens que teve maior aumento de adoção foi a câmera frontal de resolução de 5 MP ou mais. Essa característica estava em menos de 1% dos smartphones vendidos em 2014, mas, no ano passado, o número subiu para 25%. Vale notar que mais modelos com câmeras de selfies melhores foram lançados no mercado por empresas como Apple, Asus e Motorola.

Em 2015, os smartphones com 4G representaram 28% das vendas no Brasil, enquanto, em 2014, o número era de 5%. A porcentagem de dispositivos móveis com telas de 5 polegadas ou mais cresceu ainda mais, indo de 10% das vendas em 2014 para 41% no ano passado.

O ano de 2015 foi marcado por duas notícias que afetaram os preços dos produtos de telefonia móvel no Brasil: a alta do dólar e o fim dos benefícios fiscais da Lei do Bem, que dava alíquota zero de PIS/Cofins para smartphones de até 1.500 reais montados no país.

"Embora o dólar tenha afetado os custos de todas as categorias de bens duráveis, uma das poucas categorias que conseguiu crescer em faturamento foi Telecom, impulsionada pela inovação", segundo a GfK.

Na avaliação da consultoria IDC, o fim da Lei do Bem deve fazer com que o preço dos smartphones suba, ao menos, 10% em 2016.

Mas já em 2015 houve um aumento no gasto médio desse tipo de produto, passando de 790 reais no primeiro trimestre do ano passado, para 925 reais no terceiro trimestre, ainda segundo a IDC.

A GfK informa que o faturamento total do setor de telecomunicações para o consumidor final, que também engloba aparelhos de telefonia fixa, foi de 37,6 bilhões de reais, sendo este o único segmento de bens duráveis que apresentou crescimento no ano. A perda do setor foi de 16,3%.

Apesar do aumento nas vendas, houve uma diminuição na quantidade de aparelhos comercializados nos últimos três meses do ano em relação ao mesmo período de 2014. A queda foi de 20% nessa época, que teve eventos de vendas importantes para o setor, como Black Friday e Natal.

As fabricantes que mais venderam smartphones em 2015 foram Samsung, Lenovo e LG.

Em termos globais, o BI Intelligence estima que o mercado de smartphones ainda deve crescer especialmente em países chamados emergentes, como Brasil e Índia. Em 2021, esse segmento deve ter aproximadamente 2,1 bilhões de unidades vendidas.

Segundo a mesma consultoria, os sistemas dominantes são Android e iOS, que representaram 97,3% dos aparelhos comercializados no mundo no ano passado.

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