Tecnologia

Oculus Rift ficarão mais baratos, diz CEO

“Isso muda a nossa prioridade de conseguir dinheiro', declarou à Time

Rift (Divulgação)

Rift (Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 22 de abril de 2014 às 11h14.

A segunda edição dos kits de desenvolvimento do Oculus Rift, os óculos de realidade virtual da Oculus VR, são vendidos atualmente pelo valor de 350 dólares, cerca de 805 reais. Mas esse preço deve diminuir após a venda da companhia para o Facebook por 2 bilhões de dólares. Ao menos, é isso que afirma o CEO Brendan Iribe em uma entrevista à Time

Com o dinheiro recebido no acordo com o Facebook, a empresa pode vender o Oculus Rift a preço de custo. “Isso muda a nossa prioridade de conseguir dinheiro para fazer a realidade virtual realmente acontecer”, disse o CEO. “O acordo com o Facebook foi um ótimo negócio.” Entretanto, ainda há muitas inovações de design e de tecnologia que precisam ser feitas.

O Rift é um dispositivo grande e precisa ser adaptado para algo que os consumidores possam usar no dia a dia, já que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, declarou que tem a intenção de levar o aparelho para outras áreas além do mundo dos games, à qual ele foi concebido. 

"A realidade virtual já foi um sonho de ficção científica. Mas a internet também já foi um sonho, bem como foram computadores e smartphones. O futuro está chegando e nós temos a chance de construir isso juntos”, disse Zuckerberg ao anunciar a compra da Oculus VR.. Entre os possíveis novos mercados para o Rift estão a educação, a comunicação, mídia e entretenimento.

Vale notar que o Facebook negou oficialmente nesta semana que irá mudar o nome e inserir o logotipo da rede social do aparelho, apesar de uma reportagem do jornal The New York Times informar o contrário, baseando-se em uma fonte anônima ligada à companhia de Zuckerberg.

Para que os óculos tenham essa funcionalidade de comunicação, que é parte crucial a essência do Facebook, o aparelho teria que detectar, por exemplo, as expressões faciais do usuário, algo que ainda está um tanto longe de acontecer. No entanto, vale lembrar que a rede social investe no projeto chamado DeepFace, que consiste em técnicas de reconhecimento facial. 

“Estamos trabalhando com muitas pessoas que querem criar coisas imersivas, como filmes, clipes de música, aplicações médicas e apps para relaxar. Ainda estão no começo do processo. Será preciso criar uma série de mecânicas e engenharias para dominar essa tecnologia”, declarou Iribe. O executivo diz ainda que não faz ideia de qual será o segmento do principal aplicativo criado para os óculos.

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