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O fundador do Twitter despreza a Libra, mas não as criptomoedas

Jack Dorsey não quis se envolver no projeto capitaneado pela rede social de Mark Zuckerberg, mas investe em outras negócios do setor

 (Hindustan Times/Getty Images)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 11 de novembro de 2019 às 05h55.

Última atualização em 11 de novembro de 2019 às 06h55.

São Paulo – No fim de outubro, a startup americana CoinList anunciou o recebimento de um aporte de 10 milhões de dólares, o que aumentou o valor já arrecadado pela empresa fundada em 2017 e que atua no mercado de criptomoedas para 19,2 milhões de dólares. O que chama atenção é que um dos investidores envolvidos na última rodada de captação é Jack Dorsey.

Fundador do Twitter, o executivo foi enfático ao declarar que sua empresa jamais se envolveria no projeto da Libra, moeda virtual criada em um consórcio liderado pelo Facebook. Mas isso não significa que Dorsey não esteja interessado no mercado de criptomoedas.

O dinheiro injetado nas duas rodadas de investimento será utilizado pela companhia para a criação de uma plataforma de troca de ativos virtuais e uma carteira própria para a administração de criptomoedas, conforme reportado pelo The Wall Street Journal.

Além de Dorsey, a CointList ainda conta em sua lista com diferentes investidores fundos de venture capital como FGB Capital, Electric Capital, Libertus Capital e empresas que atuam com criptoativos. Exemplos são a Coinfund e a Digital Currency Group.

Conhecido por ser um entusiasta do mercado de criptomoedas, Dorsey prevê um futuro promissor para os ativos virtuais. “Eu acredito que a internet terá uma moeda única”, afirmou o empresário em fevereiro deste ano durante na gravação de um podcast.

Sobre a previsão, o CEO do Twitter afirmou que não sabe qual das moedas vai dominar o mercado, mas deu seu palpite. “Eu não sei se será a Bitcoin, eu acho que sim por conta de todos os testes a qual ela foi submetida e os princípios que envolveram sua criação.”

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