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Mark Zuckerberg doa US$ 25 mi para combate ao ebola

Dinheiro irá financiar iniciativas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA para ajudar Guiné, Libéria, Serra Leoa e outros locais ameaçados


	Zuckerberg: quantia será retirada de fundo que ele e a esposa, Priscilla Chan, possuem
 (Getty Images)

Zuckerberg: quantia será retirada de fundo que ele e a esposa, Priscilla Chan, possuem (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 15h42.

Nova York - O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua mulher, Priscilla Chan, doaram US$ 25 milhões para a Fundação CDC para o combate ao vírus ebola nesta terça-feira.

O dinheiro irá financiar iniciativas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos para ajudar Guiné, Libéria, Serra Leoa e outros locais do mundo onde a doença é uma ameaça.

A quantia será retirada de um fundo que Zuckerberg e Chan possuem, da Fundação Silicon Valley Community.

"Precisamos controlar o ebola no curto prazo, para que não se espalhe ainda mais e se torne uma crise de saúde global e de longo prazo, que acabaremos enfrentando por décadas e em grande escala, com o HIV ou a poliomielite", disse Zuckerberg em sua página na rede social.

"Acreditamos que nossa doação é a forma mais rápida de dar poder ao CDC e a seus especialistas neste campo para prevenir este resultado".

A ajuda foi anunciada após a doação de US$ 9 milhões feita pelo cofundador da Microsoft, Paul Allen, no mês passado.

"O passo mais importante que podemos tomar é parar o ebola em sua fonte. O quanto antes o mundo se unir para ajudar o oeste da África, mais a salvo todos estaremos", afirmou o diretor do CDC, Tom Frieden, em declaração.

Nesta terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que o oeste africano poderá registrar dez mil novos casos de ebola por semana, caso os esforços para conter a doença não se intensifiquem.

A entidade também aumentou a taxa estimada de mortalidade do vírus para 70% dos casos, ante 50%.

A epidemia é considerada pela OMS a "emergência de saúde mais severa e aguda vista nos tempos modernos". Fonte: Associated Press.

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