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Muftis indianos proíbem Pokémon Go por jogo promover "satã"

Jogo ainda não estreou oficialmente na Índia


	Pokémon Go: para líderes religiosos da Índia, jogo "promove Satã"
 (Getty Images)

Pokémon Go: para líderes religiosos da Índia, jogo "promove Satã" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2016 às 11h55.

Nova Délhi - Os muftis do santuário islâmico Dargah-el-ala Hazrat, no norte da Índia, declararam durante uma fatwa (édito religioso) o popular jogo Pokémon Go como "haraam" ou proibido, por considerar que faz promoção a "satã" e que é "perigoso" para os usuários.

O clérigo que emitiu o édito, Mohammed Saleem Noori, argumentou neste sábado à Agência Efe que o aplicativo faz com que os jogadores corram perigo de sofrer "acidentes", já que o utilizam enquanto caminham pela via pública ou estradas.

Além disso, "interfere na privacidade" das pessoas e "satã é promovido no jogo", advertiu o também porta-voz desse santuário sunita da escola hanafí situado em Bareilly, no estado de Uttar Pradesh.

"O jogo é haraam para a sharia" ou lei islâmica, concluiu o mufti.

Perante a febre do Pokémon Go, as autoridades de vários Estados lançaram nas últimas semanas advertências e medidas com relação à utilização do jogo, que hoje ficou oficialmente à venda em 15 países da região da Ásia-Pacífico.

O popular jogo, que conta com mais de 75 milhões de downloads no mundo todo e que estreou em 6 de julho, ainda não estreou oficialmente na Índia.

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