Tecnologia

Microsoft libera código-fonte do MS-DOS e do Word

Ação é parte de uma iniciativa de museu de preservar alguns dos softwares mais usados no começo da era da computação

Microsoft MS-DOS: versões que estarão disponíveis no Computer History Museum serão o MS DOS 1.1 e 2.0 e o Microsoft Word para Windows 1.1a (Divulgação/Microsoft)

Microsoft MS-DOS: versões que estarão disponíveis no Computer History Museum serão o MS DOS 1.1 e 2.0 e o Microsoft Word para Windows 1.1a (Divulgação/Microsoft)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 26 de março de 2014 às 09h55.

São Paulo - A Microsoft anunciou nesta terça-feira (25) que se aliou ao Computer History Museum para disponibilizar à visitação pública das primeiras versões dos códigos MS-DOS e do Word para Windows. A ação é parte de uma iniciativa do museu de preservar alguns dos softwares mais usados no começo da era da computação.

O programa de edição de textos Word foi lançado há 25 anos, em 1989, e quatro anos mais tarde detinha mais da metade do mercado desse segmento. Já o MS-DOS surgiu na década de 1980 a partir de uma solicitação da IBM, que precisava inicialmente de um interpretador de linguagem BASIC, e depois de um sistema operacional. A Microsoft então criou duas versões do projeto, uma para licenciar para os aparelhos da contratante, chamada PC-DOS, e outra para produtos das demais marcas, o MS-DOS.

As versões que estarão disponíveis no Computer History Museum serão o MS DOS 1.1 e 2.0 e o Microsoft Word para Windows 1.1a. "Graças a essa parceria, essas importantes partes de códigos-fonte serão preservados e poderão ser vistos pelo público para ensino histórico e técnico", de acordo com um post no blog oficial da empresa.

"É incrível pensar no crescimento desde aqueles dias em que a Microsoft tinha menos de 100 funcionários e um produto da empresa, o MS-DOS, tinha menos de 300KB de código-fonte. A partir dessas raízes, crescemos em poucas décadas e nos tornamos uma companhia que oferece mais de 200 milhões de licenças de Windows 8 e tem uma comunidade de mais de 1 bilhão de pessoas usando o Microsoft Office. Grandes coisas podem acontecer a partir de uma origem modesta e os grandes serviços e aparelhos da empresa no futuro provavelmente irão começar de forma tão pequena quanto o MS-DOS e o Word."

Contudo, não é fácil para uma instituição conseguir uma doação como essa feita pela Microsoft. Durante uma palestra na conferência TED, no ano passado, a curadora sênior de design do MOMA, Paola Anteonelli, afirmou que ela trabalhou duro para conseguir as instalações do Pac-Man e outros games para o museu, já que as empresas de tecnologia são resistentes à ideia de compartilhar esses dados.

Acompanhe tudo sobre:ComputadoresEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaMicrosoftMuseusTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Como tirar o online do WhatsApp no Android? Confira o tutorial no app

Como escanear documentos no seu smartphone sem instalar nada

Como descobrir uma fonte a partir da imagem pela internet

Roubos de celular no Brasil inspiraram novas atualizações do Android

Mais na Exame