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Meta anuncia corte de 5% do quadro de funcionários, focando nos de menor desempenho

Redução equivale a cerca de 3.600 postos; decisão segue após demissões de 21 mil trabalhadores em 2022 e 2023

Logo da Meta (Meta/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 14h09.

Última atualização em 14 de janeiro de 2025 às 14h11.

A Meta , controladora de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou quecortará cerca de 5% de sua força de trabalho, equivalente a aproximadamente 3.600 funcionários. A medida foi anunciada nesta terça-feira, 14, se concentra nos empregados classificados como de "menor desempenho".

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O CEO Mark Zuckerberg compartilhou a decisão com os colaboradores por meio de um memorando publicado no fórum interno da empresa, o Workplace. Segundo o The Verge, em sua mensagem, Zuckerberg antecipou que2025 será um “ano intenso” para a companhiae reforçou a necessidade de "acelerar a saída de profissionais de baixo desempenho".

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Mark Zuckerberg, CEO da Meta: funcionários sob novo choque de cultura (Celal Gunes/Getty Images)

A empresa, que reportou ter mais de 72 mil funcionários em seu último balanço trimestral, informou que os cortesserão comunicados aos afetados até 10 de fevereiro. Os desligados receberão pacotes de indenização semelhantes aos oferecidos em reduções anteriores.

Os cortes são os maiores desde as demissões de 21 mil funcionários ocorridas em 2022 e 2023, que representaram quase um quarto do quadro na época. O movimento atual é parte de uma reestruturação mais ampla, incluindo mudanças operacionais e estratégias de relacionamento político.

Alterações recentes no modelo de operação da Meta

Na semana passada, Zuckerberg também anunciou o fim do programa terceirizado de checagem de fatos da empresa, substituindo-o pelo modelo “Community Notes”, inspirado na plataforma X, de Elon Musk. A nova abordagem permite que usuários adicionem contexto às postagens diretamente.

Em comunicado por vídeo, Zuckerberg afirmou que os recentes resultados eleitorais nos EUA sinalizam uma mudança cultural, que reforça a prioridade à liberdade de expressão. “Estamos voltando às nossas raízes para reduzir erros, simplificar políticas e restaurar a livre expressão em nossas plataformas”, disse o executivo.

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