Mercado de câmeras encolhe no mundo mas cresce no Brasil
O mercado de câmeras digitais cresceu 20% no Brasil em um ano, mas encolheu 5% no mundo, aponta um estudo da GfK Consumer Choices
Maurício Grego
Publicado em 14 de agosto de 2012 às 17h47.
São Paulo — O mercado de câmeras digitais cresceu 20% no Brasil em um ano, enquanto considerando o mundo inteiro, houve redução 5% no número de unidades vendidas. Essa é uma das conclusões de um estudo da GfK Consumer Choices sobre os mercado de câmeras fotográficas. A pesquisa foi apresentada hoje, durante a abertura da feira Photo Image Brasil, que acontece em São Paulo.
As razões para a queda de vendas no mundo são duas. A primeira é a crise econômica que fez desacelerar a economia em muitos países. A segunda é que os consumidores têm sua atenção e seu dinheiro voltados para os smartphones e tablets – os produtos do momento – e, por isso, tendem a investir menos em câmeras fotográficas.
O fato de os celulares agora terem câmeras de melhor qualidade também parece ter contribuído para isso. Segundo a GfK, só 9,2% das fotos são feitas, no Brasil, com câmeras avulsas. Os celulares são responsáveis por 90,6% das imagens. O 0,2% restante cabe às filmadoras. Neste ano, a porcentagem correspondente às câmeras avulsas até aumentou. Em 2011 era de 8,5%. “Essa parcela vinha caindo, mas voltou a crescer neste ano”, diz Alex Ivanov, da GfK.
Ivanov observa que o padrão de consumo do brasileiro é diferente do que é observado em outros países. Câmeras SLR e “mirrorless” – as que oferecem mais recursos e melhor qualidade de imagem – somam 15% do mercado mundial. No Brasil, porém, elas são menos de 1% do número de unidades vendidas.
“Um problema é o preço. Uma câmera compacta custa, em média, 400 reais. Uma mirrorless custa 1.700 reais. E o preço médio de uma SLR é 2.500 reais. Poucos brasileiros investem tanto numa câmera”, diz Ivanov. “Além disso, a qualidade das compactas tem melhorado”, acrescenta ele.
Outros números reforçam a constatação de que as vendas, no Brasil, se concentram nas câmeras mais básicas. Câmeras com filmagem em full HD, por exemplo, são mais de metade das unidades vendidas no Japão. No Brasil, porém, elas são apenas 8%. Outra característica do mercado brasileiro é que há certa concentração regional. Segundo a GfK, 37% das câmeras fotográficas são vendidas no estado de São Paulo.
São Paulo — O mercado de câmeras digitais cresceu 20% no Brasil em um ano, enquanto considerando o mundo inteiro, houve redução 5% no número de unidades vendidas. Essa é uma das conclusões de um estudo da GfK Consumer Choices sobre os mercado de câmeras fotográficas. A pesquisa foi apresentada hoje, durante a abertura da feira Photo Image Brasil, que acontece em São Paulo.
As razões para a queda de vendas no mundo são duas. A primeira é a crise econômica que fez desacelerar a economia em muitos países. A segunda é que os consumidores têm sua atenção e seu dinheiro voltados para os smartphones e tablets – os produtos do momento – e, por isso, tendem a investir menos em câmeras fotográficas.
O fato de os celulares agora terem câmeras de melhor qualidade também parece ter contribuído para isso. Segundo a GfK, só 9,2% das fotos são feitas, no Brasil, com câmeras avulsas. Os celulares são responsáveis por 90,6% das imagens. O 0,2% restante cabe às filmadoras. Neste ano, a porcentagem correspondente às câmeras avulsas até aumentou. Em 2011 era de 8,5%. “Essa parcela vinha caindo, mas voltou a crescer neste ano”, diz Alex Ivanov, da GfK.
Ivanov observa que o padrão de consumo do brasileiro é diferente do que é observado em outros países. Câmeras SLR e “mirrorless” – as que oferecem mais recursos e melhor qualidade de imagem – somam 15% do mercado mundial. No Brasil, porém, elas são menos de 1% do número de unidades vendidas.
“Um problema é o preço. Uma câmera compacta custa, em média, 400 reais. Uma mirrorless custa 1.700 reais. E o preço médio de uma SLR é 2.500 reais. Poucos brasileiros investem tanto numa câmera”, diz Ivanov. “Além disso, a qualidade das compactas tem melhorado”, acrescenta ele.
Outros números reforçam a constatação de que as vendas, no Brasil, se concentram nas câmeras mais básicas. Câmeras com filmagem em full HD, por exemplo, são mais de metade das unidades vendidas no Japão. No Brasil, porém, elas são apenas 8%. Outra característica do mercado brasileiro é que há certa concentração regional. Segundo a GfK, 37% das câmeras fotográficas são vendidas no estado de São Paulo.