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Malásia nega que avião desaparecido tenha voado por horas

Os relatos divulgados pelo Wall Street Journal foram negados pelo ministro do Transporte da Malásia

malásia (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 06h39.

O ministro da Defesa e titular interino de Transporte da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse nesta quinta-feira que a informação de que o avião da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado com 239 pessoas a bordo voou durante várias horas desde que o radar perdeu contato com o aparelho é incorreta.

Investigadores americanos disseram ao jornal "Wall Street Journal" que, segundo os dados enviados automaticamente pelo motor do Boeing 777-200 ao fabricante Rolls-Royce, o MH370 pode ter voado por cerca de quatro horas.

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Hishammudin ressaltou que Malaysia Airlines e Rolls-Royce trabalham juntos na leitura desses dados.

Segundo a informação do jornal, o fabricante do motor recebe automaticamente os dados de altura e velocidade dos aparelhos como parte do acordos de manutenção com a companhia aérea.

A leitura das referências do MH370 permitiu avaliar que voou por quatro horas desde seu desaparecimento nos radares da Malásia, e que esse espaço de tempo permitia percorrer até 2.200 milhas náuticas e chegar até pontos como o oceano Índico, a fronteira com o Paquistão ou o mar Arábico, acrescentou o "Wall Street Journal".

O Boeing 777-200 decolou de Kuala Lumpur às 00h41 (hora local, 13h41 de sexta-feira) e tinha previsto aterrissar em Pequim seis horas mais tarde. Seu sinal no radar da Malásia foi perdido uma hora depois da decolagem.

Hishammudin Hussein afirmou que o avião tinha passado por todas as revisões e que a última aconteceu em 23 de fevereiro de 2014.

O Boeing 777-200 levava combustível para 7,5 horas de voo e transportava 227 passageiros 12 tripulantes.

As operações de busca e resgate, que contam com 43 navios e 40 aviões de mais de uma dúzia de nações, não encontraram até o momento nenhum sinal do aparelho.

A principal busca está sendo realizada no mar da China Meridional e depois na península de Malaca e no mar de Andaman.

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