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Maioria dos estados se prepara para a imunização contra o HPV

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 290 milhões de mulheres em todo o mundo têm HPV.

vacina (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 06h58.

Com exceção do Tocantins, na Região Norte, e de Pernambuco, na Região Nordeste, todos os demais estados já estão desenvolvendo atividades preparatórias à implantação da Campanha  de Imunização contra o HPV, cujo início foi programado pelo Ministério da Saúde para o próximo dia 10 de março.

A campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (VPH ou HPV, do inglês human papiloma virus ) foi lançada no último dia 29 de janeiro pelo então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em cadeia nacional de rádio e televisão.

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O HPV é um vírus transmitido pelo contato com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. É atualmente um dos principais responsáveis pelo câncer de colo de útero, o  terceiro mais frequente entre as mulheres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 290 milhões de mulheres em todo o mundo têm HPV.

A imunização tem como  público-alvo, nessa  primeira etapa, meninas de 11 a 13 anos de idade. O  objetivo é a  prevenção do câncer de colo de útero. A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que a ideia é sensibilizar estados e municípios para que se integrem à campanha, condição para que a vacinação obtenha sucesso.

A campanha de imunização  prevê mais duas fases. A  segunda dose será  aplicada seis meses depois, ou seja, em setembro, nas unidades de saúde, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.  Os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão que assinar um termo de recusa.

A vacina a ser utilizada será a quadrivalente, que dá  proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) de HPV.  De acordo com o Ministério da Saúde, a  vacina tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por essa razão, não tiveram nenhum contato com o vírus.

O órgão adverte, porém, que a vacina não substitui o exame preventivo ( Papanicolau) a cada ano, nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

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