Tecnologia

Maior turbina eólica marinha do mundo operará em Fukushima

A turbina, que incorpora uma subestação flutuante ligada a terra por cabos submarinos, será operada pela elétrica regional Tohoku Electric Power


	Usina nuclear de Fukushima: O governo japonês e a prefeitura de Fukushima tem promovido energias renováveis para estimular a recuperação desta região
 (AFP)

Usina nuclear de Fukushima: O governo japonês e a prefeitura de Fukushima tem promovido energias renováveis para estimular a recuperação desta região (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 09h42.

Tóquio - A maior turbina eólica marinha do mundo começará a operar, em fase de testes, a partir de setembro no litoral da prefeitura de Fukushima, sede da usina nuclear devastada pelo tsunami de 2011, informou o governo japonês nesta quarta-feira.

Esta turbina flutuante, de 220 metros de altura e com capacidade para gerar sete mil quilowatts, é parte de um projeto do governo japonês para o desenvolvimento de várias plantas eólicas "offshore" em todo o arquipélago.

A turbina, que incorpora uma subestação flutuante ligada a terra por cabos submarinos, será operada pela elétrica regional Tohoku Electric Power e servirá de teste para outras de dimensões e capacidades semelhantes que quiserem se instalar no país.

O governo japonês e a prefeitura de Fukushima estão promovendo as energias renováveis (solar, eólica, hidráulica e geotérmica) para estimular a recuperação desta região, que sofreu a pior crise nuclear desde a de Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

Japão já conta com outra turbina flutuante na mesma região, a "Fukushima Mirai" (em japonês, "O futuro de Fukushima"), que opera com capacidade de dois mil quilowatts desde 2014, a cerca de 20 quilômetros da cidade de Naraha.

Além do Japão, só Noruega e Portugal instalaram até agora turbinas eólicas flutuantes em frente a sua.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia eólicaFukushimaInfraestrutura

Mais de Tecnologia

União Europeia prepara novas acusações antitruste contra Microsoft

Apple pode ter primeira greve de sua história com funcionários do varejo

Professores gerados por inteligência artificial dão aulas em universidade de Hong Kong

Executiva da Baidu faz publicação polêmica no TikTok e pede demissão logo depois

Mais na Exame