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Maior resistência ao tratamento contra a malária

O artemeter é uma das drogas mais efetivas do grupo das artemisininas geralmente utilizada em combinações para tratar a malária

O artemeter é uma das drogas mais efetivas do grupo das artemisininas geralmente utilizada para tratar a malária (©AFP/Arquivo / Issouf Sanogo)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 18h49.

Londres - O parasita da malária mais letal da África demonstrou resistência em exames de laboratório a um dos medicamentos mais poderosos do mercado, um alerta para a possível resistência em pacientes.

Uma equipe de cientistas de Londres detectou a resistência ao artemeter em exames de sangue em tubo de ensaio de 11 de 29 pacientes que ficaram doentes após viagens a países principalmente subsaarianos, no que foi considerado um resultado "estatisticamente significativo".

O artemeter é uma das drogas mais efetivas do grupo das artemisininas geralmente utilizada em combinações para tratar a malária.

"Uma resistência em um tubo de ensaio geralmente leva a uma resistência em alguma etapa mais adiante em pacientes", afirmou à AFP Sanjeev Krishna, a principal autora do estudo publicado no BioMed Central publishers' Malaria Journal.

"A pergunta é quanto mais adiante", completou, antes de informar que o estudo não examinou a resposta dos pacientes ao medicamento.

Um comunicado afirma que a resistência é provocada por mutações genéticas em um parasita transmitido por mosquitos infectados, e significa que "as melhores armas contra a malária podem virar obsoletas".

Os exames de laboratório no parasita Plasmodium falciparum, responsável por 90% das mortes, mostrou uma redução próxima da metade na efetividade do artemeter nas mostras infectadas.

"O estudo confirma nossos temores de como o parasita está sofrendo uma mutação para desenvolver resistência", disse Krishna, para quem a situação pode virar um "problema devastador" na África.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 655.000 pessoas morreram de malária em 2010. Quase 90% delas moravam na África subsaariana.

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"Uma resistência em um tubo de ensaio geralmente leva a uma resistência em alguma etapa mais adiante em pacientes", afirmou à AFP Sanjeev Krishna, a principal autora do estudo publicado no BioMed Central publishers' Malaria Journal.

"A pergunta é quanto mais adiante", completou, antes de informar que o estudo não examinou a resposta dos pacientes ao medicamento.

Um comunicado afirma que a resistência é provocada por mutações genéticas em um parasita transmitido por mosquitos infectados, e significa que "as melhores armas contra a malária podem virar obsoletas".

Os exames de laboratório no parasita Plasmodium falciparum, responsável por 90% das mortes, mostrou uma redução próxima da metade na efetividade do artemeter nas mostras infectadas.

"O estudo confirma nossos temores de como o parasita está sofrendo uma mutação para desenvolver resistência", disse Krishna, para quem a situação pode virar um "problema devastador" na África.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 655.000 pessoas morreram de malária em 2010. Quase 90% delas moravam na África subsaariana.

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