Kim Dotcom diz que lançará novo portal de downloads
Dotcom, detido em janeiro em sua mansão próxima à cidade de Auckland está à espera do início do processo que decidirá se será extraditado para os EUA
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h05.
Sydney - O criador do site " Megaupload ", Kim Dotcom, que é acusado de pirataria pelos Estados Unidos e está em liberdade condicional na Nova Zelândia, informou que lançará um novo e melhorado portal de downloads, que terá o nome de "Megabox".
Dotcom, detido em janeiro em sua mansão próxima à cidade de Auckland e que está à espera do início do processo que decidirá se será extraditado para os EUA, disse pelo Twitter que o novo projeto consiste em um serviço no qual os artistas poderão vender suas músicas diretamente aos consumidores.
O projeto, que foi idealizado alguns meses antes do pedido de extradição pelas autoridades americanas, será o "maior, melhor e mais rápido. 100% seguro", disse Dotcom.
Segundo o anúncio de Dotcom, o portal Megabox "desencadeará" aos consumidores da indústria da música acordos exclusivos com artistas dispostos a provar um novo modelo de negócio.
O anúncio foi feito por Dotcom, que há dois meses usa o Twitter para mandar mensagens. Poucos dias antes, a Corte Suprema de Auckland fez uma investigação destinada a examinar a operação policial que deteve Dotcom e outros diretores da Megaupload.
Paul Davison, advogado de Dotcom, disse, durante uma audiência realizada na sexta-feira, que a atuação da polícia na detenção de seu cliente foi "inadequada, de pura incompetência, duríssima, desumana e inteiramente desnecessária".
Segundo a versão do advogado, os agentes que interviram na operação arrombaram a porta da casa, apontaram armas para empregados domésticos e os obrigaram a sair da residência.
Imagens divulgadas pelo canal "3News" mostraram vários soldados das forças especiais do país descendo de um helicóptero e correndo até a entrada da mansão, enquanto um comboio de viaturas se aproximava do local.
O advogado destacou que os agentes trataram a esposa de Dotcom, então grávida, de forma desumana ao impedirem que ela cuidasse de seus filhos, que estavam em outro cômodo da casa.
Em defesa dos policiais, o chefe da Agência Contra o Crime Organizado e Econômico, Grant Wormand, afirmou que a ação foi planejada desta maneira para assegurar que todos fossem detidos, e para proteger as provas contra Dotcom.
Na quarta-feira passada, na primeira das três sessões dedicadas pelo tribunal a revisar a ação dos policiais, os agentes alegaram que agiram dessa forma porque Dotcom estava armado, era perigoso e tinha ameaçado atirar.
Dotcom declarou um dia antes, no mesmo tribunal, que a polícia fez uso da violência durante sua detenção, e que ele recebeu "chutes e socos".
As autoridades americanas afirmam que o Megaupload causou um prejuízo de mais de US$ 500 milhões (R$ 1,1 bilhão) para a indústria do cinema e da música.
Sydney - O criador do site " Megaupload ", Kim Dotcom, que é acusado de pirataria pelos Estados Unidos e está em liberdade condicional na Nova Zelândia, informou que lançará um novo e melhorado portal de downloads, que terá o nome de "Megabox".
Dotcom, detido em janeiro em sua mansão próxima à cidade de Auckland e que está à espera do início do processo que decidirá se será extraditado para os EUA, disse pelo Twitter que o novo projeto consiste em um serviço no qual os artistas poderão vender suas músicas diretamente aos consumidores.
O projeto, que foi idealizado alguns meses antes do pedido de extradição pelas autoridades americanas, será o "maior, melhor e mais rápido. 100% seguro", disse Dotcom.
Segundo o anúncio de Dotcom, o portal Megabox "desencadeará" aos consumidores da indústria da música acordos exclusivos com artistas dispostos a provar um novo modelo de negócio.
O anúncio foi feito por Dotcom, que há dois meses usa o Twitter para mandar mensagens. Poucos dias antes, a Corte Suprema de Auckland fez uma investigação destinada a examinar a operação policial que deteve Dotcom e outros diretores da Megaupload.
Paul Davison, advogado de Dotcom, disse, durante uma audiência realizada na sexta-feira, que a atuação da polícia na detenção de seu cliente foi "inadequada, de pura incompetência, duríssima, desumana e inteiramente desnecessária".
Segundo a versão do advogado, os agentes que interviram na operação arrombaram a porta da casa, apontaram armas para empregados domésticos e os obrigaram a sair da residência.
Imagens divulgadas pelo canal "3News" mostraram vários soldados das forças especiais do país descendo de um helicóptero e correndo até a entrada da mansão, enquanto um comboio de viaturas se aproximava do local.
O advogado destacou que os agentes trataram a esposa de Dotcom, então grávida, de forma desumana ao impedirem que ela cuidasse de seus filhos, que estavam em outro cômodo da casa.
Em defesa dos policiais, o chefe da Agência Contra o Crime Organizado e Econômico, Grant Wormand, afirmou que a ação foi planejada desta maneira para assegurar que todos fossem detidos, e para proteger as provas contra Dotcom.
Na quarta-feira passada, na primeira das três sessões dedicadas pelo tribunal a revisar a ação dos policiais, os agentes alegaram que agiram dessa forma porque Dotcom estava armado, era perigoso e tinha ameaçado atirar.
Dotcom declarou um dia antes, no mesmo tribunal, que a polícia fez uso da violência durante sua detenção, e que ele recebeu "chutes e socos".
As autoridades americanas afirmam que o Megaupload causou um prejuízo de mais de US$ 500 milhões (R$ 1,1 bilhão) para a indústria do cinema e da música.