Exame Logo

Twitter deve colaborar em casos de publicações racistas

A justiça Francesa confirmou que o microblog tem a obrigação de divulgar informações relativas a autores de mensagens racistas ou antissemitas

Twitter: o tribunal constatou nesta quarta-feira que o Twitter não repassou as informações e não justificou o motivo de uma eventual impossibilidade de entregar os dados. (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 13h23.

Paris - O tribunal de apelações de Paris rejeitou nesta quarta-feira um recurso do Twitter e confirmou que o microblog tem a obrigação de divulgar informações relativas a autores de mensagens racistas ou antissemitas a cinco associações antirracistas.

O tribunal constatou nesta quarta-feira que o Twitter não repassou as informações e não justificou o motivo de uma eventual impossibilidade de entregar os dados. Contactada pela AFP, a empresa americana preferiu não comentar a decisão.

As associações fizeram o pedido ao Twitter no fim de novembro de 2012, depois da difusão em outubro de mensagens antissemitas com as hashtags '#unbonjuif' ('#umbomjudeu') e '#unjuifmort' ('#umjudeumorto').

O grupo de associações que deverá receber essas informações é formado pela União de estudantes judeus da França (UEJF), J'accuse! (Ação Internacional pela Justiça), SOS Racismo, Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (Mrap) e Liga Internacional contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra).

Apesar de as mensagens terem sido retiradas do ar, novas postagens racistas com as hashtags '#unbonnoir' ('#umbomnegro') e '#sijetaisnazi' ('#seeufossenazista') foram publicadas no começo do ano.

No fim de janeiro, a justiça francesa intimou o Twitter a passar às associações "os dados que permitam a identificação de qualquer pessoa que tenha contribuído para a criação de tuítes claramente proibidos".

Veja também

Paris - O tribunal de apelações de Paris rejeitou nesta quarta-feira um recurso do Twitter e confirmou que o microblog tem a obrigação de divulgar informações relativas a autores de mensagens racistas ou antissemitas a cinco associações antirracistas.

O tribunal constatou nesta quarta-feira que o Twitter não repassou as informações e não justificou o motivo de uma eventual impossibilidade de entregar os dados. Contactada pela AFP, a empresa americana preferiu não comentar a decisão.

As associações fizeram o pedido ao Twitter no fim de novembro de 2012, depois da difusão em outubro de mensagens antissemitas com as hashtags '#unbonjuif' ('#umbomjudeu') e '#unjuifmort' ('#umjudeumorto').

O grupo de associações que deverá receber essas informações é formado pela União de estudantes judeus da França (UEJF), J'accuse! (Ação Internacional pela Justiça), SOS Racismo, Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (Mrap) e Liga Internacional contra o Racismo e o Antissemitismo (Licra).

Apesar de as mensagens terem sido retiradas do ar, novas postagens racistas com as hashtags '#unbonnoir' ('#umbomnegro') e '#sijetaisnazi' ('#seeufossenazista') foram publicadas no começo do ano.

No fim de janeiro, a justiça francesa intimou o Twitter a passar às associações "os dados que permitam a identificação de qualquer pessoa que tenha contribuído para a criação de tuítes claramente proibidos".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetEuropaFrançaInternetPaíses ricosPreconceitosRacismoRedes sociaisTwitter

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame