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Hackers israelenses atacam sites de bolsas árabes

Grupo disse que bloqueio contra os sites das bolsas da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos foi uma resposta aos ataques contra empresas israelenses na internet

A disputa entre Israel e os países árabes ocorre também na internet (Lior Mizrahi/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 16h34.

Jerusalém - Um grupo de hackers israelenses bloqueou nesta terça-feira os sites das bolsas de valores da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos em resposta a um ataque similar que várias instituições e empresas de Israel sofreram na segunda-feira, segundo o site do jornal 'Haaretz'.

O grupo anunciou na internet que o ataque aconteceu em resposta à 'patética' invasão de sites israelenses e advertiram que se continuarem os ataques contra Israel, passarão 'à fase seguinte bloqueando sites por um período de entre duas semanas e um mês'.

Na manhã desta terça, outro hacker de Israel publicou na internet uma lista com 30 mil senhas de e-mails e perfis do Facebook de cidadãos árabes.

Este hacker disse em mensagem na internet que sua ação era 'um contra-ataque' à publicação dos detalhes de cartões de crédito israelenses na internet por parte de um hacker saudita.

Além disso, garantiu possuir 30 milhões de senhas de e-mails e destacou que se o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar uma guerra cibernética, está preparado para publicar os detalhes de 10 milhões de contas bancárias e quatro milhões de cartões de crédito árabes.

As páginas oficiais da Bolsa de Tel Aviv, da companhia aérea israelense El Al e do banco Leumi deixaram de funcionar na segunda-feira em um novo ataque de piratas informáticos a sites israelenses, que ocorrem quase que diariamente desde o início do ano.

Estes novos ataques aconteceram um dia depois de o movimento islamita Hamas ter convocado hackers palestinos e árabes a 'empreender uma guerra eletrônica contra a ocupação israelense'.


O porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, declarou no domingo passado que os atos de pirataria 'representam a abertura de um novo campo de resistência à ocupação e são o princípio de uma guerra eletrônica'.

Israel reforçou nos últimos meses as unidades do Exército destinadas a prevenir a pirataria informática. Em dezembro, as Forças de Defesa de Israel recrutaram cerca de 300 jovens para aumentar a segurança na rede e enfrentar o que consideram uma ameaça crescente.

No início de janeiro, um grupo de hackers da Arábia Saudita assumiu a responsabilidade pelo roubo e publicação de dados de milhares de cartões de crédito israelenses.

A informação revelada incluía os números dos cartões, seus códigos de segurança, endereços pessoais, nomes, números de telefone e do documento nacional de identidade de seus proprietários e tinham sido subtraídas de uma base de dados de clientes de um popular site israelense de esportes.

Logo em seguida foi atacada a página oficial do vice-ministro de Exteriores israelense, Dani Ayalon, que qualificou de 'ataques terroristas' os incidentes cibernéticos e advertiu que Israel 'responderá com força os hackers que danifiquem a soberania cibernética israelense'.

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Jerusalém - Um grupo de hackers israelenses bloqueou nesta terça-feira os sites das bolsas de valores da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos em resposta a um ataque similar que várias instituições e empresas de Israel sofreram na segunda-feira, segundo o site do jornal 'Haaretz'.

O grupo anunciou na internet que o ataque aconteceu em resposta à 'patética' invasão de sites israelenses e advertiram que se continuarem os ataques contra Israel, passarão 'à fase seguinte bloqueando sites por um período de entre duas semanas e um mês'.

Na manhã desta terça, outro hacker de Israel publicou na internet uma lista com 30 mil senhas de e-mails e perfis do Facebook de cidadãos árabes.

Este hacker disse em mensagem na internet que sua ação era 'um contra-ataque' à publicação dos detalhes de cartões de crédito israelenses na internet por parte de um hacker saudita.

Além disso, garantiu possuir 30 milhões de senhas de e-mails e destacou que se o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar uma guerra cibernética, está preparado para publicar os detalhes de 10 milhões de contas bancárias e quatro milhões de cartões de crédito árabes.

As páginas oficiais da Bolsa de Tel Aviv, da companhia aérea israelense El Al e do banco Leumi deixaram de funcionar na segunda-feira em um novo ataque de piratas informáticos a sites israelenses, que ocorrem quase que diariamente desde o início do ano.

Estes novos ataques aconteceram um dia depois de o movimento islamita Hamas ter convocado hackers palestinos e árabes a 'empreender uma guerra eletrônica contra a ocupação israelense'.


O porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, declarou no domingo passado que os atos de pirataria 'representam a abertura de um novo campo de resistência à ocupação e são o princípio de uma guerra eletrônica'.

Israel reforçou nos últimos meses as unidades do Exército destinadas a prevenir a pirataria informática. Em dezembro, as Forças de Defesa de Israel recrutaram cerca de 300 jovens para aumentar a segurança na rede e enfrentar o que consideram uma ameaça crescente.

No início de janeiro, um grupo de hackers da Arábia Saudita assumiu a responsabilidade pelo roubo e publicação de dados de milhares de cartões de crédito israelenses.

A informação revelada incluía os números dos cartões, seus códigos de segurança, endereços pessoais, nomes, números de telefone e do documento nacional de identidade de seus proprietários e tinham sido subtraídas de uma base de dados de clientes de um popular site israelense de esportes.

Logo em seguida foi atacada a página oficial do vice-ministro de Exteriores israelense, Dani Ayalon, que qualificou de 'ataques terroristas' os incidentes cibernéticos e advertiu que Israel 'responderá com força os hackers que danifiquem a soberania cibernética israelense'.

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