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Hackers invadem sistema de 200 entidades na Rússia e Ucrânia

O ataque começou na terça-feira pela manhã e as vítimas instalaram manualmente o vírus que foi apresentado como uma extensão

Hackers: na Ucrânia, o vírus perturbou o funcionamento dos sistemas informáticos do aeroporto internacional de Odessa (DaLiu/Thinkstock)

Hackers: na Ucrânia, o vírus perturbou o funcionamento dos sistemas informáticos do aeroporto internacional de Odessa (DaLiu/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 09h18.

Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 09h18.

Um ciberataque perturbou os sistemas de informática de um aeroporto internacional na Ucrânia, meios de comunicação russos e outras 200 entidades, indicou nesta quarta-feira uma empresa de segurança.

Segundo a empresa russa Kaspersky Lab, cerca de 200 entidades se viram afetadas pelo vírus "BadRabbit", principalmente na Rússia, mas também a Ucrânia e, em menor medida, Turquia e Alemanha.

Kaspersky Lab, que disse que o ataque começou na terça-feira pela manhã, acrescentou que as vítimas instalaram manualmente o vírus que foi apresentado como um programa para instalar o software Adobe Flash.

Na Ucrânia, o vírus perturbou o funcionamento dos sistemas informáticos do aeroporto internacional de Odessa (sul).

O metrô de Kiev, alcançado pelo ciberataque NotPetya em junho, indicou que não está aceitando de maneira temporária o pagamento com cartões, mas não mencionou um ataque.

Vários meios de comunicação se viram afetados, entre eles o Fontanka, a principal página de informação de São Petersburgo (noroeste), e a agência de notícias Interfax, cujo site não era acessado nesta quarta.

"Conseguimos restabelecer parcialmente nossas capacidades. Infelizmente, todos os nossos sistemas não funcionam", indicou aInterfax.

No final de junho, um ciberataque provocado pelo vírus NotPetya e que começou na Rússia e na Ucrânia, afetou milhares de computadores no mundo.

Pouco antes, em 12 de junho, o vírus "Wannacry" afetou milhares de computadores no mundo, paralisando os serviços de saúde britânicos ou fábricas da montadora francesa Renault. Seus autores reclamavam um resgate para desbloquear os aparelhos.

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