Londres - As informações na Wikipedia sobre Jean Charles de Menezes, o eletricista brasileiro ao em 22 de julho de 2005, em Londres , foram alteradas a partir de um computador do governo britânico.
Um porta-voz da campanha "Justiça para Jean" afirmou nesta quinta-feira que uma seção que criticava a Comissão Independente de Denúncias sobre a polícia, que cuida dos esclarecimentos dos abusos policiais cometidos e que investigou a morte de Jean Charles, desapareceu da página por obra de um editor anônimo que fez as mudanças a partir de um computador do governo britânico.
"O governo leva muito a sério estes casos", afirmou um porta-voz do Executivo ao Channel 4 em resposta às acusações.
"Recentemente recordamos aos funcionários suas responsabilidades sob o Código do Serviço Civil e nos ocuparemos de qualquer infração do código".
Segundo a imprensa britânica, em 2006 e 2008 a página já sofreu mudanças a partir de computadores de funcionários que menosprezavam a figura do brasileiro de 27 anos, assegurando, respectivamente, que havia consumido drogas ou que sua situação no país era irregular, todas informações falsas.
Duas semanas depois dos atentados de 7 de julho de 2005 contra o transporte público londrino, que deixaram 52 mortos e mais de 700 feridos outros extremistas tentaram repetir a matança, o que levou à morte por engano de Jean Charles, quando ele entrava no metrô e foi confundido pela polícia com um dos autores do atentado fracassado.
- 1. Mudança
1 /12(FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes , segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
- 2. 33º) Letônia – 31 pontos
2 /12(Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política: 18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação: 17
- 3. 32º) Chipre – 35 pontos
3 /12(Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 39
Residência de longo prazo: 37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
- 4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
4 /12(Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
- 5. 30º) Malta – 37 pontos
5 /12(Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família:48
Residência de longo prazo:64
Políticas contra discriminação:36
Participação política:25
Acesso à nacionalidade:26
Educação:16
- 6. 29º) Japão – 38 pontos
6 /12(Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família:51
Residência de longo prazo:58
Políticas contra discriminação:14
Participação política:27
Acesso à nacionalidade:33
Educação:19
- 7. 28º) Lituânia – 40 pontos
7 /12(Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família:59
Residência de longo prazo:57
Políticas contra discriminação:55
Participação política:25
Acesso à nacionalidade:20
Educação:17
- 8. 27º) Bulgária – 41 pontos
8 /12(Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação: 15
- 9. 26º) Polônia – 42 pontos
9 /12(Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
- 10. 25º) Áustria – 42 pontos
10 /12(Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
- 11. 24º) Suíça – 43 pontos
11 /12(Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
- 12. Agora veja a ponta contrária do ranking
12 /12(Sean Gallup/Getty Images)