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Gordura marrom pode ajudar a combater diabetes, diz estudo

"Acreditamos que a gordura marrom funciona como um amortecedor da glicose, mitigando a oscilação de seus níveis"

Diabetes: o cientista destacou que a gordura marrom, junto a uma dieta saudável e exercícios físicos, podem contribuir para lutar contra o diabetes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 09h56.

Sydney - A gordura marrom, situada na zona da clavícula e coluna vertebral das pessoas, pode servir para regular as oscilações de glicose, o que abre uma porta na luta contra o diabetes , segundo um estudo australiano divulgado nesta sexta-feira.

"Acreditamos que a gordura marrom funciona como um amortecedor da glicose, mitigando a oscilação de seus níveis", disse à emissora local "ABC" o endocrinologista Paul Lee, do Instituto de Pesquisa Médica Garvan, com sede na cidade australiana de Sydney.

Para essa pesquisa, que foi publicada na revista científica Cell Metabolism (Metabolismo celular), Lee e um grupo de colegas mediram continuamente, durante 12 horas, a atividade da gordura marrom, também conhecida como tecido adiposo marrom, e o que gerava na pele de 15 pessoas que gozavam de boa saúde.

Os pesquisadores determinaram que os níveis de glicose reduziram com a atividade da gordura marrom no grupo de pessoas que tinha uma abundante quantidade deste tecido adiposo.

"Estas pessoas tinham níveis muito estáveis de glicose ao longo do dia", contou Lee, que destacou que a gordura marrom, junto a uma dieta saudável e exercícios físicos, podem contribuir para lutar contra o diabetes.

Os pesquisadores também notaram que a atividade do gordura marrom aumenta ao amanhecer, o que foi vinculado à evolução dos seres humanos que no passado caçavam durante as frias manhãs, embora acredita-se que esta estaria diminuindo em tempos modernos.

"Talvez o fato não nos expormos ao frio pelo uso de sistemas de calefação e da roupa podem ser fatores que contribuem com o diabetes", refletiu Lee, que precisou que a solução não passa por passar frio, mas achar o detonante da atividade da gordura marrom.

Estudos anteriores demonstraram que a quantidade de gordura marrom aumenta com a exposição prolongada a uma temperatura média de cerca de 19 graus e diminui com a exposição a temperaturas mais quentes, acrescentou a fonte.

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Sydney - A gordura marrom, situada na zona da clavícula e coluna vertebral das pessoas, pode servir para regular as oscilações de glicose, o que abre uma porta na luta contra o diabetes , segundo um estudo australiano divulgado nesta sexta-feira.

"Acreditamos que a gordura marrom funciona como um amortecedor da glicose, mitigando a oscilação de seus níveis", disse à emissora local "ABC" o endocrinologista Paul Lee, do Instituto de Pesquisa Médica Garvan, com sede na cidade australiana de Sydney.

Para essa pesquisa, que foi publicada na revista científica Cell Metabolism (Metabolismo celular), Lee e um grupo de colegas mediram continuamente, durante 12 horas, a atividade da gordura marrom, também conhecida como tecido adiposo marrom, e o que gerava na pele de 15 pessoas que gozavam de boa saúde.

Os pesquisadores determinaram que os níveis de glicose reduziram com a atividade da gordura marrom no grupo de pessoas que tinha uma abundante quantidade deste tecido adiposo.

"Estas pessoas tinham níveis muito estáveis de glicose ao longo do dia", contou Lee, que destacou que a gordura marrom, junto a uma dieta saudável e exercícios físicos, podem contribuir para lutar contra o diabetes.

Os pesquisadores também notaram que a atividade do gordura marrom aumenta ao amanhecer, o que foi vinculado à evolução dos seres humanos que no passado caçavam durante as frias manhãs, embora acredita-se que esta estaria diminuindo em tempos modernos.

"Talvez o fato não nos expormos ao frio pelo uso de sistemas de calefação e da roupa podem ser fatores que contribuem com o diabetes", refletiu Lee, que precisou que a solução não passa por passar frio, mas achar o detonante da atividade da gordura marrom.

Estudos anteriores demonstraram que a quantidade de gordura marrom aumenta com a exposição prolongada a uma temperatura média de cerca de 19 graus e diminui com a exposição a temperaturas mais quentes, acrescentou a fonte.

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