Google marca fotos de casal de negros como "gorilas"
Empresa pediu desculpas e prometeu corrigir o problema
Lucas Agrela
Publicado em 1 de julho de 2015 às 18h50.
São Paulo - O Google lançou, em maio, um aplicativo que permite fazer uma cópia das fotos tiradas com o seu celular para uma pasta em nuvem, que não tem limite de espaço.
Lá, as imagens são organizadas por tags, etiquetas digitais que são criadas com base na análise das fotos.
No entanto, nesta semana, um usuário do app teve um problema: as fotografias que tirou junto com sua namorada foram reunidas em um álbum chamado "gorilas". Tanto Jacky Alciné quanto sua namorada são negros.
"Que tipo de dados de amostras de imagens coletadas que resultaria nisto?", perguntou Alciné, que é programador, ao divulgar o caso em seu perfil no Twitter.
O usuário recebeu uma resposta oficial do chefe de arquitetura social do Google, Yonatan Zunger, dentro de 30 minutos. Ele não mediu suas palavras.
"Puta merda. Falo em nome do Google+ aqui. Não, não é dessa forma que fazemos marcações. Isso está 100% errado", escreveu Zunger, que pediu acesso à conta de Alciné e prometeu resolver o problema por meio de uma atualização.
Ao Ars Technica, o Google informou que está consternado e genuinamente triste com o ocorrido.
"Estamos tomando medidas imediatas para evitar que este tipo de resultado apareça. Ainda há claramente muito trabalho a ser feito com a rotulagem automática de imagens e nós estamos estudando como podemos evitar esse tipo de erro no futuro", informou a empresa.
Confira:
São Paulo - O Google lançou, em maio, um aplicativo que permite fazer uma cópia das fotos tiradas com o seu celular para uma pasta em nuvem, que não tem limite de espaço.
Lá, as imagens são organizadas por tags, etiquetas digitais que são criadas com base na análise das fotos.
No entanto, nesta semana, um usuário do app teve um problema: as fotografias que tirou junto com sua namorada foram reunidas em um álbum chamado "gorilas". Tanto Jacky Alciné quanto sua namorada são negros.
"Que tipo de dados de amostras de imagens coletadas que resultaria nisto?", perguntou Alciné, que é programador, ao divulgar o caso em seu perfil no Twitter.
O usuário recebeu uma resposta oficial do chefe de arquitetura social do Google, Yonatan Zunger, dentro de 30 minutos. Ele não mediu suas palavras.
"Puta merda. Falo em nome do Google+ aqui. Não, não é dessa forma que fazemos marcações. Isso está 100% errado", escreveu Zunger, que pediu acesso à conta de Alciné e prometeu resolver o problema por meio de uma atualização.
Ao Ars Technica, o Google informou que está consternado e genuinamente triste com o ocorrido.
"Estamos tomando medidas imediatas para evitar que este tipo de resultado apareça. Ainda há claramente muito trabalho a ser feito com a rotulagem automática de imagens e nós estamos estudando como podemos evitar esse tipo de erro no futuro", informou a empresa.
Confira: