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Financial Times remove aplicativo para iPad da App Store

Depois de enfrentar a Apple com um aplicativo que é distribuído via web, sem passar pela App Store, o Financial Times remove seu programa da loja online

O Financial Times já divulgou que conseguiu 550 mil assinantes por meio do seu aplicativo via web, um número bastante elevado (Reprodução)

Maurício Grego

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 14h51.

São Paulo — O aplicativo do jornal britânico Financial Times para iPad não está mais disponível na App Store. Sem conseguir chegar a uma acordo com a  Apple sobre a venda de assinaturas, o jornal removeu o programa da loja online.

Desde fevereiro, a Apple exige que jornais e revistas paguem 30% de comissão a ela pela venda de assinaturas. A empresa de Cupertino também requer que o preço dessas assinaturas seja igual ou inferior ao que é cobrado em outros canais de vendas. Isso impede que as editoras repassem o preço da comissão de 30% para os leitores. Além disso, como a venda é feita pela App Store, os dados desses leitores ficam com a Apple, o que desagrada às editoras.

O Financial Times recusou-se a aderir a essas exigências e liberou, em junho, um aplicativo alternativo baseado em tecnologias da web (construído com a linguagem de programação HTML 5), que funciona de forma independente da App Store. O jornal já divulgou que conseguiu 550 mil assinantes por meio desse programa alternativo. Mas sabe-se que a publicação também tinha assinantes que usavam o aplicativo da App Store, agora eliminado.

Vários noticiários internacionais divulgaram, hoje, que a Apple havia retirado o programa da App Store. Seria uma represália à bem sucedida tentativa do Financial Times de contornar o pedágio da turma da maçã. Mais tarde, o jornal divulgou que ele próprio havia removido o aplicativo. Curiosamente, embora a edição em inglês tenha desaparecido, o aplicativo ainda podia ser encontrada na App Store em chinês nesta tarde.

Amazon

A experiência do Financial Times com seu aplicativo via web já foi imitada por outras empresas. O caso mais notável é o da Amazon, que criou uma versão na nuvem do seu leitor de e-books Kindle, também com o objetivo de escapar do pedágio da Apple. Há certa expectativa no mercado sobre qual será a reação da Apple. Não será surpresa se a empresa das maçãs resolver banir a Amazon da App Store, ainda mais agora que a empresa de Jeff Bezos prepara um tablet para competir com o iPad.

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São Paulo — O aplicativo do jornal britânico Financial Times para iPad não está mais disponível na App Store. Sem conseguir chegar a uma acordo com a  Apple sobre a venda de assinaturas, o jornal removeu o programa da loja online.

Desde fevereiro, a Apple exige que jornais e revistas paguem 30% de comissão a ela pela venda de assinaturas. A empresa de Cupertino também requer que o preço dessas assinaturas seja igual ou inferior ao que é cobrado em outros canais de vendas. Isso impede que as editoras repassem o preço da comissão de 30% para os leitores. Além disso, como a venda é feita pela App Store, os dados desses leitores ficam com a Apple, o que desagrada às editoras.

O Financial Times recusou-se a aderir a essas exigências e liberou, em junho, um aplicativo alternativo baseado em tecnologias da web (construído com a linguagem de programação HTML 5), que funciona de forma independente da App Store. O jornal já divulgou que conseguiu 550 mil assinantes por meio desse programa alternativo. Mas sabe-se que a publicação também tinha assinantes que usavam o aplicativo da App Store, agora eliminado.

Vários noticiários internacionais divulgaram, hoje, que a Apple havia retirado o programa da App Store. Seria uma represália à bem sucedida tentativa do Financial Times de contornar o pedágio da turma da maçã. Mais tarde, o jornal divulgou que ele próprio havia removido o aplicativo. Curiosamente, embora a edição em inglês tenha desaparecido, o aplicativo ainda podia ser encontrada na App Store em chinês nesta tarde.

Amazon

A experiência do Financial Times com seu aplicativo via web já foi imitada por outras empresas. O caso mais notável é o da Amazon, que criou uma versão na nuvem do seu leitor de e-books Kindle, também com o objetivo de escapar do pedágio da Apple. Há certa expectativa no mercado sobre qual será a reação da Apple. Não será surpresa se a empresa das maçãs resolver banir a Amazon da App Store, ainda mais agora que a empresa de Jeff Bezos prepara um tablet para competir com o iPad.

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