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Faci.ly: o aplicativo fez um vice-presidente do Facebook pedir demissão

Como um Uber para profissionais de beleza, novo app almeja facilitar a vida das pessoas

(Faci.ly/Reprodução)

Lucas Agrela

Publicado em 12 de julho de 2018 às 10h46.

Última atualização em 12 de julho de 2018 às 20h12.

São Paulo -- O Facebook está prestes a perder um dos seus principais executivos que atuam no Brasil: Diego Dzodan, vice-presidente da empresa para a América Latina, sairá em breve para tocar seu novo empreendimento junto com sua esposa, Ingrid, e uma nova equipe. O novo negócio é um aplicativo chamado Faci.ly, uma espécie de Uber da beleza .

Idealizado por Ingrid, o projeto inicialmente conectará profissionais de beleza com pessoas interessadas em serem atendidas em casa. A empresa fica com 30% do valor pago pelos clientes e, no momento, funciona apenas na região da av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. Os serviços oferecidos são de manicure, depilação e design de sobrancelhas.

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O próximo passo que deve ser dado pela companhia ainda neste ano é entrar em mais segmentos. O nome Faci.ly não tem relação alguma com a palavra face, como pode até parecer, mas se associa à ideia de facilitar a vida dos seus clientes. Ainda não está definido o próximo campo de atuação do aplicativo, integralmente financiado por Dzodan no momento. Porém, o objetivo declarado da companhia é promover conexões que facilitem a vida das pessoas, como rapidamente chamar um encanador pelo app.

Luciano Freitas, formado em música e com passagens pelo marketing de empresas internacionais, como Uber e Airbnb, é um dos integrantes da Faci.ly, com o cargo de CMO (diretor de marketing). Em entrevista a EXAME, Freitas conta que o desafio inicial da empresa é parecido com o de plataformas digitais do Vale do Silício: crescer de maneira satisfatória para profissionais de beleza e clientes, sendo o primeiro grupo inicialmente mais importante. Assim como Uber, Airbnb e muitos outros apps, o Faci.ly terá estratégia de divulgação online e dará bônus de indicação para quem recomendar o aplicativo a profissionais e clientes.

Gustavo Pontes, que atua como chefe de operações da empresa, é o cofundador do Resolve Aí, startup que promovia a conexão de pessoas com táxis.

O valor de investimento inicial não foi declarado e o aplicativo, que tem versões para Android e iPhone, deve participar de rodadas de investimento no futuro.

Apesar de Dzodan ter experiência e contatos em países da América Latina, o Brasil deve permanecer como foco inicial da empresa, começando por São Paulo e, depois, expandindo para outros centros urbanos do país, como Rio, Curitiba e Belo Horizonte.

A expectativa de ticket médio da Faci.ly é de 35 a 40 reais no primeiro ano, em razão do preço inicial ser de 35 reais para fazer as unhas da mão.

O Faci.ly está disponível nas lojas de aplicativos do Android e do iPhone e deve enfrentar, ao menos no começo, desafios semelhantes aos do Singu, de Tallis Gomes, um dos fundadores do app de transporte individual Easy, e aos do Vaniday, que saiu do mercado brasileiro no ano passado.

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