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Facebook vai notificar usuários sobre fake news envolvendo o coronavírus

Empresa de Mark Zuckeberg adotou práticas para identificar conteúdo falso sobre a doença

Facebook: empresa observou um aumento no número de notícias falsas envolvendo o coronavírus (NurPhoto/Getty Images)
RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 31 de janeiro de 2020 às 16h54.

São Paulo - O Facebook e o Instagram intensificaram o combate contra a disseminação de notícias falsas em suas plataformas. A ação mais recente das empresas comandadas por Mark Zuckerberg foi iniciar um trabalho em relação aos posts com fake news sobre o coronavírus.

Classificado na quinta-feira (31) como emergência global de saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o coronavírus já infectou mais de 9,7 mil pessoas e fez 213 vítimas até essa sexta-feira.

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Para evitar que conteúdo falso sobre o surto se espalhe na rede, a companhia de Menlo Park, na Califórnia, dedicou uma equipe de checadores de fatos para analisar publicações veiculadas sobre o tema. Quando algum link contendo informações falsas é compartilhado, a rede social fará o alerta de que o conteúdo é impreciso e indicará uma fonte confiável no lugar.

Outro esforço da empresa foi criar um alerta que será notificado quando o usuário fizer pesquisas sobre a doença nos campos de busca das redes sociais.

Cura?

Vale destacar que um dos principais rumores é em relação a uma possível cura para a doença. Segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), não existe um tratamento antiviral específico para tratar a infecção em questão e os pacientes devem receber cuidados para aliviar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico.

Uma vez no hospital, e isolado de outras pessoas, o paciente pode receber máscaras de oxigênio (uma em cada quatro são conectadas com ventiladores, em casos mais graves) e medicamento intravenoso. Se estiver saudável, a recuperação será total. Mas isso não significa imunidade futura à doença.

Por enquanto, uma vacina desenvolvida por cientistas de Hong Kong está em fase de testes e cientistas também estudam utilizar um medicamento usado para tratar pacientes com HIV.

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