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Facebook abrirá sede na África do Sul nos próximos meses

A operação no continente africano espera contratar 25 profissionais

Facebook (Coletivo Mambembe via Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 14h27.

Atualmente, a África conta com 120 milhões de usuários ativos no Facebook, mesmo com uma população superior a 1 bilhão de pessoas. Por isso, pensando em crescer a base de usuários, a empresa de Mark Zuckerberg abrirá o primeiro escritório da companhia na cidade de Johanesburgo, na África do Sul.

A operação da rede social de Zuckerberg no continente africano será liderada por Nunu Ntshingila, presidente da agência de marketing Ogilvy & Mather na África do Sul. Inicialmente, o Facebook espera contratar 25 profissionais para trabalhar no escritório em Johanesburgo.

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Para o Facebook, o objetivo da abertura do escritório no continente africano é aumentar a base de usuários e receita da empresa. Isso porque, na África, espera-se um crescimento de 77% dos dados móveis até 2017, segundo levantamento feito pela Cisco.

Mesmo que as pesquisas detectem o crescimento da internet no continente, o alto custo dos smartphones ainda é um empecilho para o acesso a aplicativos móveis para a maior parte da população. O que leva os africanos a utilizarem celulares com recursos básicos de acesso a dados.

Pensando nisso, em janeiro de 2015, a companhia de Zuckerberg lançou o aplicativo Facebook Lite, que permite ao usuário acessar a rede social por meio de conexão 2G, utilizada por dispositivos que oferecem recursos limitados à internet. O objetivo do aplicativo é proporcionar acesso ao Facebook para países com uma conexão restrita de dados móveis. Hoje, o app está disponível para mais de 10 países emergentes. Desses, dois são do continente africano, a África do Sul e a Nigéria.

Outra ação da empresa para o mercado de países emergentes é a iniciativa Internet.org, que desenvolve soluções online para possibilitar o acesso da população à internet. Por ora, o serviço oferece internet grátis para quatro países da África: Gana, Zâmbia, Tanzânia e Quénia.

Fonte: ReCode, Bloomberg e Time

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