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Evento da Meta no Brasil chama os influenciadores para espalhar o metaverso

Na edição para a América Latina do evento Meta Summit, a empresa de Mark Zuckerberg celebrou os avanços de suas redes sociais, mas deixou claro que o próximo passo é a criação de mundos virtuais

Mark Zuckerberg, CEO da Meta: novas ferramentas como os avatares 3D devem familiarizar os usuários com o metaverso (Reprodução/Facebook)
AL

André Lopes

Publicado em 27 de maio de 2022 às 11h51.

Durante esta semana, a Meta, que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp, realizou em São Paulo o seu evento anual Meta Summit, desta vez presencial, e que contou com uma edição destinada ao Brasil e à América Latina.

A iniciativa chamou agências,  produtoras de conteúdo e influenciadores para conhecer as inovações das plataformas da Meta e gerar interações exclusivas com os aplicativos da empresa.

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Executivos de alto escalão da Meta no Brasil apresentaram painéis relatando a desenvoltura das mais recentes atualizações das redes sociais, como o algoritmo de recomendação do Reels e o serviço de lojas do Instagram, mas o metaverso, claro, permeou todo o evento.

Visto com o próximo passo da Meta, a realidade aumentada (RA) junto da realidade mista já se tornaram recursos pulverizados em funções como os filtros de beleza do Instagram e, mais recentemente, os avatares 3D, lançados no Brasil na segunda-feira, 23.

De acordo com a empresa, cerca de 100 milhões de pessoas utilizam a tecnologia de RA todos os meses na América Latina, número que destaca o potencial de crescimento do metaverso na região.

“Ficamos surpresos ao ver que mais de 100 milhões de pessoas na América Latina estão usando efeitos de RA todos os meses, o que é um reflexo da vibrante comunidade de criadores que existe na América Latina“, explicou Vishal Shah, vice-presidente de metaverso na Meta.

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No caso dos avatares, que devem servir como estímulo para a entrada no metaverso, é possível usá-los como fotos de perfil, no Messenger, nos stories, comentários e outros ambientes das redes sociais da Meta.

No entanto, o anúncio feito sem alarde de que a empresa tem desenvolvido uma versão do metaverso que não depende dos óculos de realidade virtual deu o tom do que ela fará no decorrer do avanço dos mundos virtuais.

A iniciativa deve garantir vantagem para a empresa frente a concorrentes como TikTok, controlado pela chinesa ByteDance, e que comprou a fabricante de óculos VR Pico, em agosto de 2021, para embalar a criação do seu próprio metaverso.

Para a Meta, o plano agora deve ser o de familiarizar os consumidores com o novo conceito da marca. E ao julgar como o evento celebrou a boa relação com os produtores de conteúdo, os influenciadores terão um papel importante na empreitada.

A função dos que possuem perfis abarrotados de fãs e seguidores será a de pavimentar o metaverso, somado também com a tarefa de educar outros profissionais que trabalharão por lá.

Um plano que faz sentido quando a Meta estipula que para um futuro breve pelo menos 10 mil pessoas na América Latina devem ter uma certificação Spark, a ferramentadisponibilizada pela Meta para treinar quem vai criar realidade aumentada e realidade virtual (RA) e no metaverso.

Se o mundo virtual da Meta vai dar certo, é questão de tempo, mas há a certeza de que a empresa tem se dedicado em tornar tudo em realidade.

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