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Especialistas encontram pistas de riscos no ciberataque global

Os pesquisadores lutam para encontrar os primeiros vestígios do vírus, acreditando que detectar o "paciente zero" pode ajudar a identificar os criminosos

Ataque Hacker: especialistas em segurança advertem que enquanto mais de 300 mil endereços da internet foram atingidos semana passada (DaLiu/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2017 às 20h00.

Frankfurt - Dois terços dos afetados no ataque global da semana passada estavam executando o sistema operacional Windows 7 da Microsoft , que não têm as últimas atualizações de segurança, segundo uma pesquisa feita pela empresa de avaliação de segurança BitSight para a Reuters.

Os pesquisadores estão lutando para encontrar os primeiros vestígios do WannaCry, acreditando que detectar o "paciente zero" pode ajudar a identificar os criminosos, e estão tendo sorte em encontrar falhas que limitavam a propagação do vírus.

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Os dados da BitSight com 160 mil computadores afetados pelo WannaCry, mostram que o Windows 7 representa 67 por cento das invasões, apesar dessa amostra refletir menos da metade da distribuição global de usuários do Windows.

Computadores que executam versões mais antigas, como o Windows XP usado no sistema do Serviço Nacional de Saúde britânico, embora individualmente vulneráveis a ataques, parecem incapazes de espalhar infecções e desempenharam papel muito menor no ataque global do que inicialmente relatado.

A BitSight estima que o Windows 10, versão mais recente do sistema operacional da Microsoft, representa mais 15 por cento, enquanto versões anteriores incluindo o Windows 8.1, 8, XP e Vista respondem pelo restante.

Especialistas em segurança advertem que enquanto mais de 300 mil endereços da internet foram atingidos semana passada, mais ataques que corrigem as fraquezas do WannaCry atingiriam um número maior de usuários, com consequências mais devastadoras.

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