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Empresa japonesa avança em técnica revolucionária para chips

Após 15 anos de desenvolvimento, o negócio de EUV começará a contribuir para o lucro da Ushio

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Para notebooks: Novo processador da Qualcomm, Snapdragon 8cx entra em território dominado pela Intel (Qualcomm/Divulgação)

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Pavel Alpeyev e Yuki Furukawa, da Bloomberg

Publicado em 5 de setembro de 2019, 05h55.

Última atualização em 5 de setembro de 2019, 05h55.

Fabricantes de chips passaram duas décadas investindo em uma nova técnica revolucionária para desafiar os limites da física e colocar mais transistores em fatias de silício. Agora, essa tecnologia está prestes a se popularizar graças a uma empresa japonesa secreta que conseguiu dominar a técnica de manipular luz para aplicações como pesca de lulas e projeção de filmes.

A Ushio anunciou em julho que havia alcançado um marco importante ao aperfeiçoar as poderosas e ultra-precisas luzes necessárias para testar o design de chips com base em litografia com luz ultravioleta extrema, ou EUV na sigla em inglês, o processo de fabricação da próxima geração de semicondutores. Com isso, a empresa japonesa assume papel de destaque no futuro da fabricação de chips.

"A infraestrutura agora está quase pronta", disse o CEO Koji Naito em entrevista. “O teste do equipamento foi uma das coisas que atrasou o EUV. Com isso funcionando, a eficiência e produtividade de produção podem aumentar.”

Os avanços da Ushio consolidam sua posição entre uma série de empresas japonesas pouco conhecidas, mas indispensáveis para a produção de eletrônicos de consumo em todo o mundo.

A empresa de Tóquio desenvolveu uma fonte de luz para o equipamento usado para testar o que é conhecido como máscaras: quadrados de vidro um pouco maiores que uma caixa de CD que funcionam como estêncil para o design de chips. Esses modelos precisam ser absolutamente perfeitos, pois mesmo um pequeno defeito em um deles pode inutilizar todos os chips de um grande lote.

É onde entra a Ushio. A tecnologia da empresa usa lasers para vaporizar o estanho líquido no plasma e produzir luz mais próxima em comprimento de onda aos raios X do que o espectro visível ao olho humano. Essa luz ajuda os fabricantes de chips a identificarem possíveis defeitos no produto.

Após 15 anos de desenvolvimento, o negócio de EUV começará a contribuir para o lucro no próximo ano fiscal, disse Naito, sem dar mais detalhes.

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