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Além de Dilma, outros candidatos à presidência comentam derrota em redes sociais

O 7 a 1 com que a Alemanha castigou à seleção brasileira esta terça-feira nas semifinais do Mundial 2014 gerou mensagens de apoio aos jogadores

Dilma (Agência EFE)

Dilma (Agência EFE)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 10h26.

A presidente Dilma Rousseff, assim como seus principais adversários nas eleições de 5 de outubro, nas quais buscará a reeleição, se uniram ontem e nesta quarta-feira em torno da seleção após sua desastrosa derrota no Mundial.

O 7 a 1 com que a Alemanha castigou à seleção brasileira esta terça-feira nas semifinais do Mundial 2014 gerou mensagens de apoio aos jogadores por parte da maioria dos políticos do país, nos quais todos pareceram ressaltar que uma coisa é o futebol e outra as eleições, pelo menos por enquanto.

Dilma, através de sua conta em Twitter, disse sentir-se "muito, muito triste" com a arrasadora derrota da seleção e estimulou o país com o famoso verso de Paulo Vanzolini: "levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima", assim como outros perfis oficiais nas redes sociais destacaram o "êxito" da organização do Mundial. "A #seleçãobrasileira perdeu para a Alemanha, nas semifinais da #CopadasCopas", lia-se hoje no perfil da presidente no Facebook.

O senador Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB, também se solidarizou com os jogadores e evitou dar tom político à goleada alemã. "Uma derrota sofrida, difícil de entender, mas que não apaga o brilho do futebol brasileiro e muito menos do nosso povo", disse Aécio, também através do Facebook. O candidato tucano acrescentou que, "apesar do resultado", queria enviar "abraço aos nossos jogadores, à comissão técnica e a todos que lutaram para colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio".

Eduardo Campos, terceiro lugar nas pesquisas, adotou um tom similar e opinou, também no Facebook, que "o povo brasileiro fez uma festa linda durante toda a Copa, mas o sonho do hexa foi, por ora, adiado".

Durante o Mundial, todos os candidatos mantiveram uma discreta distância dos estádios e evitaram misturar futebol e política. Entre os membros do gabinete de Dilma, em meio à clara apatia pela goleada da Alemanha, hoje foi clara a intenção de desvincular a política do resultado futebolístico.

"O jogo foi um desastre, como nunca tinha acontecido. Ninguém pode dizer que o governo ou Dilma tenha responsabilidade sobre isso", declarou a jornalistas o ministro de Comunicações, Paulo Bernardo.

Embora a devastadora derrota do Brasil possa acender um alerta no comando de campanha de Dilma, o fato é que as eleições presidenciais coincidem desde 1994 com a Copa e o resultado em campo até hoje não influiu nas urnas.

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